domingo, 31 de janeiro de 2010

JESUS CRISTO COMO HIEROFANTE INSTITUIU RITUAIS SECRETOS

Jesus Cristo como Hierofante instituiu alguns rituais secretos, visando facilitar a expansão de consciência de seus discípulos. Além da menção da instituição do batismo e da eucaristia (Mt 26:26-28; Mc 14:22-25; Lc 22:14-20; Jo 6:52-59), um importante registro que temos desses rituais na Bíblia é a curta e enigmática menção do hino cantado por Jesus e seus discípulos (Mt 26:30 e Mc 14:26).

Esse ritual foi parcialmente preservado num documento apócrifo conhecido como Atos de João e, mais tarde, publicado como O Hino de Jesus. No rito do Hino, os discípulos aparecem num círculo, segurando as mãos uns dos outros. Jesus entoava invocações no centro da roda e seus discípulos respondiam Amém, movendo-se em círculo.

O poder do Hino pode ser aquilatado por algumas estrofes: Glória a Ti, Pai! Glória a Ti, Verbo! Glória a Ti, Graça! Glória a Ti, Espírito! Glória a Ti, Sagrado Um! Glória a Tua Glória! e o rito continuava com seu ritmo envolvente, conduzindo os participantes a elevados níveis de consciência.

No Hino encontram-se declarações de caráter esotérico tal como: E agora responde ao Meu dançar! Veja a ti mesmo em Mim que falo; e vendo o que faço, guarda silêncio sobre os Meus Mistérios. E uma afirmação que antecipa descobertas psicológicas de Jung nesse século: Se tivesses sabido como sofrer, terias o poder de não sofrer. Conhece (pois) o sofrimento, e terás o poder de não sofrer.

Outro importante ritual oficiado por Jesus é descrito nos evangelhos canônicos de forma tão velada que é geralmente interpretado como um milagre?. Trata-se da assim chamada ressurreição de Lázaro. Se tomarmos a passagem em João (Jo 11:1-43) veremos que todo o relato assume um caráter curioso devido ao comportamento de Jesus face às notícias sobre Lázaro.

Para aqueles familiarizados com os rituais esotéricos, esse aparente milagre é a forma alegórica de descrever o ofício de um elevado rito de mistério no qual o iniciado entra em transe por três dias. . Ao fim do terceiro dia, o hierofante, nesse caso Jesus, usando palavras de poder, desperta-o de seu transe. Em outra passagem, Jesus refere-se a esse profundo mistério quando diz: Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei (Jo 2:19). Compreende-se, portanto, porque Tomé queria também passar por aquela iniciação.

O fato da maior parte das referências aos mistérios de Jesus encontrarem-se nos evangelhos gnósticos não significa que os padres da igreja dos primeiros séculos desconhecessem os mistérios.

Alguns eram até mesmo iniciados neles. Existem inúmeras referências veladas nas epístolas de Paulo, o grande iniciado, usando a linguagem técnica dos mistérios, como por exemplo: Como bom arquiteto, lancei o fundamento, outro constrói por cima (1 Co 3:10); É realmente de sabedoria que falamos entre os perfeitos, sabedoria que não é deste mundo nem dos príncipes deste mundo, votados à destruição.
Ensinamos a sabedoria de Deus, misteriosa e oculta, que Deus, antes dos séculos, de antemão destinou para a nossa glória (1 Co 2:6-7).[6]

Alguns discípulos de Valentino, na segunda metade do século II, diziam ter recebido os ensinamentos secretos de Paulo, os mistérios profundos que o apóstolo ministrava somente a uns poucos discípulos escolhidos, em segredo.

Vale mencionar que, dentre os tópicos da sabedoria de Deus, misteriosa e oculta, de que fala Paulo, encontram-se ensinamentos sobre a reencarnação. Esse era um conceito corrente, aceito por boa parte dos povos da época de Jesus, em especial pelos essênios, grupo a que Jesus pertencia.

A Cabala, o ensinamento esotérico dos judeus, que Jesus dominava, pressupõe o conceito de mudança ou movimento da alma de um veículo para outro. É interessante notar que os fariseus aceitavam a reencarnação de uma forma curiosa, ou seja, que os justos voltavam à Terra assumindo outros corpos, para se aproximarem cada vez mais da perfeição, enquanto os iníquos não tinham a mesma oportunidade. O conceito de reencarnação era aceito entre os primeiros cristãos, até ser decretado em concílio como um conceito herético. Nesse sentido, diz-nos o bispo Leadbeater da Igreja Católica Liberal:

Jerônimo fala da crença na passagem da alma de um corpo a outro como presente no início do cristianismo. Orígenes, o maior de todos os padres da Igreja, sustentava-a forte e claramente, e é significativo que afirmasse não tê-la tomado de Platão, mas que ela lhe fora ensinada por São Clemente de Alexandria que, por sua vez, aprendeu-a de Panteno, um discípulo de homens apostólicos. Assim, temos uma afirmação clara de que a doutrina da reencarnação veio dos próprios apóstolos. Era um dos Mistérios da Igreja primitiva ensinado somente àqueles que eram dignos, que tinham ingressado no círculo interno de sua organização e haviam comprovado ser membros bons e confiáveis, aptos a receber em confiança os ensinamentos internos.

Com relação aos sacramentos é dito no Evangelho de Felipe que Jesus instituiu cinco e não sete sacramentos: O Senhor fez tudo num mistério, um batismo, uma crisma, uma eucaristia, uma redenção e uma câmara nupcial. A igreja romana manteve a mesma conotação iniciática para os três primeiros sacramentos em seus rituais. Assim, os sacramentos ministrados pela Igreja: batismo, crisma e eucaristia, ainda hoje, conferem certo grau de expansão de consciência a todos aqueles que os recebem no estado de espírito apropriado.

Os dois últimos sacramentos, no entanto, foram totalmente desvirtuados. O sacramento da redenção, conhecido na igreja primitiva como apolytrosis, a última etapa preparatória para o sacramento supremo da câmara nupcial, foi transformado na penitência, mais conhecida dos católicos como confissão. O significado original desse sacramento era a redenção da alma, quando o iniciado morria para o mundo e ressurgia liberto de todas as correntes de apego, inclusive da noção de um eu separado. A ressurreição de Lázaro, mencionada anteriormente, parece ser uma alegoria desse sacramento. A igreja romana, numa gritante contradição com os ensinamentos de Jesus a respeito da lei de causa e efeito, conferiu a seus prelados o suposto poder de perdoar os pecados por meio da confissão.

No sacramento da câmara nupcial, os discípulos avançados alcançavam a iluminação quando a alma devidamente purificada, referida como virgem, unia-se ao supremo esposo, o Cristo interior. Esse sacramento, mencionado claramente na literatura gnóstica, especialmente no Evangelho de Felipe, também é referido na Bíblia, de forma mais velada, na parábola do banquete nupcial (Mt 22:1-14) e na parábola das dez virgens (Mt 25:1-13). Esse sacramento também pode ser conferido internamente, como parece ocorrer com os místicos que alcançam as alturas espirituais.

Jan van Ruysbroeck, um dos maiores místicos católicos, escreveu, no século XIV, em Adornos do Casamento Espiritual, que Cristo é nosso noivo e Ele nos convida a vir a Ele. A igreja transformou esse elevado sacramento esotérico na cerimônia externa do matrimônio.

Assim, as palavras de Jesus: o que ligares na terra será ligado nos céus? (Mt 16:19), que se referia ao ritual esotérico de união em consciência da alma com o Espírito, foram usadas de forma indevida para o ritual exotérico da união matrimonial, criando um sofrimento desnecessário a milhões de casais, ao longo dos séculos, pois, quando se separavam, eram perseguidos pelo sentimento de culpa de estarem infringindo uma lei divina.

A Igreja Católica também instituiu dois outros sacramentos: a unção e a ordem, com isso estendendo suas atribuições e controle às atividades mais importantes da vida do ser humano, do nascimento à morte. A unção, ou melhor dito, a extrema unção, tem um paralelo com rituais semelhantes em outras tradições. Com o sacramento da ordem ficava instituída a sucessão apostólica na ordenação dos prelados.

Os cinco sacramentos internos de Jesus apresentam um estreito paralelo com os cinco estágios da vida mística e com as cinco grandes iniciações, como será visto no capítulo 27. Os discípulos só recebiam os sacramentos depois de um extenso trabalho preparatório, pois um sacramento eqüivale a um aporte energético de alta voltagem, que só podia ser recebido com segurança quando os veículos do postulante estivessem devidamente purificados.

sábado, 30 de janeiro de 2010

JESUS CRISTO DHYAN CHOHAN BUDA ESPÍRITO PLANETÁRIO

Qual é exata posição dada pelos Mahatmas a Jesus na sagrada Ordem dos Adeptos? Ele partiu da Terra? Jesus seria agora denominado um Dhyan Chohan, um Buda, ou um Espírito Planetário? E Ele estaria agora realmente interessado ou preocupado com o progresso da humanidade sobre a Terra?” É sempre um martírio maior se viver pelo amor de um homem ou de um ideal do que morrer por ele”; este é um lema dos Mahatmas.

A posição dada por ELES a Jesus, até onde saibamos, é a de um homem puro e elevado, um reformador que teria vivido em beatitude, ele considerou como a maior herança dos homens — a absoluta Liberdade de consciência; a de um Adepto que pregou uma Religião Universal sabendo que inexiste qualquer outro “templo de Deus” que não o próprio homem; aquele de um nobre Instrutor das verdades esotéricas a quem não foi dado tempo para expô-las; aquele de um iniciado que não reconheceu nenhuma diferença — exceto a moral —entre os homens; que rejeitou as castas, e menosprezou a riqueza; sem revelar os segredos da sua iniciação. E de quem, finalmente, viveu cerca de um século antes do ano [um] de nossa vulgar, e assim chamada, era Cristã.

Eles reconhecem nele [em Jesus] um dos “Iluminados”, conseqüentemente, neste sentido, um Buddha; Porém, tais questões dificilmente podem ser respondidas em um periódico público. .

The Theosophist,
Vol. IV, Nº 10, Julho de 1883, pág.261

In “Blavatsky Collected Writings”,
Vol. IV, pág.s 603-04

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

CASAMENTO SAGRADO DINÁSTICO HIEROGAMOS

HIEROGAMOS
 União sagrada
entre a grande sacerdotisa e o futuro rei

Há muitas versões para esse ritual. O único ponto comum entre as versões é que se trata de um casamento sagrado. Até mesmo as origens são divergentes...Restituir a genuína Dinastia de Davi, e isso apenas seria possível com a ocupação do trono por parte de um descendente legítimo dessa dinastia. É exatamente por essa razão que os Evangelhos mencionam a descendência de Davi até Jesus, como uma comprovação da linhagem genuína de Jesus e da continuidade dessa linhagem. Em outras palavras, a menção à genealogia de Jesus, nos Evangelhos, reflete a ênfase dada por seus seguidores sobre a origem dinástica de seu mestre, numa tentativa de legitimá-lo como pretendente ao trono, pois caso a missão de Jesus fosse apenas religiosa/espiritual, esse detalhe (menção a sua descendência) não teria qualquer relevância.

Como Messias, a situação política de Jesus era muito delicada. Ele era reconhecido e por isso temido como o genuíno pretendente ao trono, uma vez que Herodes sabia ser ele o verdadeiro herdeiro do trono de Davi. Os antepassados de Herodes haviam usurpado o trono com a colaboração mútua entre eles e os romanos. A ascendência de José e Maria era conhecida por todos, o que fazia de Jesus uma séria ameaça aos planos de Herodes. Na verdade, desde seu nascimento que Herodes o queria eliminar.

Estava previsto que o Messias também garantisse a continuidade dessa linhagem. Para que isso fosse possível, era imperativo o estabelecimento dessa linhagem segundo regras específicas. As regras estatutárias para um casamento dinástico-sagrado (Hierogamos) eram as seguintes:

01
No início de Junho acontecia a cerimônia de noivado, quando a noiva apresentada ao noivo, ainda permanecia na casa dos pais.

02
Três meses após, em Setembro, seria formalizada a Primeira Cerimônia de Casamento, onde a vida conjugal teria início, embora, nesse período, não fosse permitido a conjunção entre o casal. A “noiva-irmã” servia o esposo à distância e só comparecia à sua frente quando chamada por este. È importante notar que a esposa era chamada de almah, virgem ou jovem mulher, na palavra semítica original e que foi incorretamente traduzida para o latim como virgo intacta.

03
Na segunda metade de Dezembro eram permitidas as relações físicas, para, em caso de gravidez, o filho poder nascer em Setembro, o mês do Perdão, como deveria convir ao Messias. Entretanto, caso não sobreviesse a gravidez, a esposa ainda continuava a ter a denominação de almah, retornando à casa dos pais e submetendo-se a um novo noivado em Junho, com um Segundo Casamento em Setembro, reativando todo o ciclo já descrito.

04
Caso fosse confirmada a gravidez. após o mês de Dezembro, haveria a confirmação do Casamento em Março e eles estariam definitiva e devidamente casados. Podemos ver que era um sistema bem definido e controlado, onde o casal observava preceitos religiosos e verdadeiro celibato, como pressuposto para a geração de um representante espiritualmente capaz na recondução do povo de Israel à liberdade política e que implicava a própria liberdade espiritual, segundo os preceitos da Torah e como deveria convir ao líder do povo escolhido de Deus. Assim, longe de ser um casamento de paixões mundanas, o hierogamos ou o Casamento Sagrado/Dinástico pressupunha o contato físico apenas em períodos permitidos, sob estrito controle.

Que Jesus era casado não existe qualquer declaração explícita nos Evangelhos sobre isso, embora o mais importante, refira-se ao fato de que nada em contrário seja mencionado e, realmente, existem fortes indícios sobre seu status. Como exemplo:

01
Era parte da cultura religiosa judaica, na época, que um homem fosse casado.

02
Um Rabi só seria respeitado e ouvido nas Sinagogas e/ou nos Templos se fosse casado. Jesus pregava no Templo regularmente e todos apreciavam e o ouviam atentamente (Mateus 13:55- Marcos 6:3).

03
Era estritamente proibido, a uma mulher judia tocar um homem solteiro em público
ou reservadamente na cultura de então. Na época, seria considerado um grande escândalo que uma mulher tocasse um homem judeu em público. Seria um escândalo, até, de maiores proporções caso ela não fosse casada com ele.

Em Betânia, na casa de Lázaro e Marta, uma mulher, irmã destes, chamada Maria que podia sentar aos pés do Mestre e, a sós com ele, absorver seus ensinamentos. (Lucas 10:38-42) Foi ela que derramou seu vaso de óleo por sobre a cabeça de Jesus, ungindo-o e enxugando os seus pés em seguida com seus próprios cabelos.
Podemos verificar que no caso, os discípulos e as pessoas presentes não ficaram horrorizados com esse gesto da mulher. Demonstraram irritação, contudo, devido ao alto preço do óleo utilizado. Nenhum escândalo causou a cena em si. Pelo contrário, consideraram bastante normal que a mulher tocasse Jesus, lavasse seus pés e os enxugasse com seus cabelos. (Marcos 14:9)

Nos Evangelhos é mencionado que algumas mulheres acompanhavam Jesus e o assistiam em diferentes necessidades. Isso indica que eram mulheres fortes, decididas e independentes, quanto a suas posses. São mencionadas em sete ocasiões diferentes. Das sete vezes em que essas mulheres são listadas, Maria Madalena é mencionada em primeiro lugar em seis delas, antecedendo até mesmo Maria mãe. A exceção ocorre apenas no Evangelho de João. Isto não apenas denota a importância de Maria Madalena como seguidora, mas sugere uma importante hierarquia. Duas mulheres são mencionadas como seguidoras íntimas de Jesus: Maria de Betânia e Maria Madalena.

Em Dezembro de 1945, na cidade de Nag Hammadi, no Alto Egito, foram descobertos 52 textos, escondidos em potes de barro no que resultou numa espantosa descoberta arqueológica. Havia uma verdadeira biblioteca encontrada em Nag Hammadi

Fragmentos do Evangelho de Maria Madalena
Reconhecidos como autênticos por especialistas do mundo inteiro, os textos encontrados foram identificados como os Evangelhos de Tomé, Felipe, Maria Madalena, as Epístolas de Pedro a Felipe, o Apocalipse de Pedro, o Apocriphon (livro secreto) de João, o Livro Secreto de Tiago, o Apocalipse de Paulo, o Evangelho da Verdade, o Evangelho dos Egípcios, além de vários textos menores, poemas e orações. No Evangelho de Felipe, encontrado em Nag Hammadi, há uma passagem em que a posição de Maria Madalena fica evidente: . . . a que acompanha o Salvador é Maria Madalena. Mas Cristo amava-a mais que todos os discípulos e costumava beijá-la (freqüentemente) nos lábios. Os outros discípulos se ofenderam. . . e disseram-lhe: “Por que tu a amas mais que a nós?” O Salvador respondeu e disse-lhes: “Por que eu não os amo como (amo) a ela?”. (Felipe, 63:32, 64:5)

O epíteto “madalena” provém de magdaleder que significa literalmente “TORRE DO REBANHO” ou a torre na qual o pastor subia para observar e guardar seu rebanho. É sabido que Maria Madalena detinha uma posição de influência entre os seguidores de Jesus. Entre as mulheres sua ascendência hierárquica não deixa a menor dúvida, pois ela sempre era citada em primeiro lugar. Entre os apóstolos também, pois foi a primeira a quem Jesus se revelou após a crucificação e foi, por ele, encarregada de levar essa notícia aos demais apóstolos.

O profeta Miquéias vislumbrou da maneira mais clara possível a importância e destino de Maria Madalena, referindo-se a ela, inclusive, pelo seu epíteto, magdaleder (Torre do Rebanho). Em toda a Bíblia, não há um texto mais claro e exato, proveniente da visão de um profeta: E tu, torre do rebanho, nebulosa filha de Sião, (o Senhor) virá até junto de ti; e virá até junto de ti o supremo poder, o reino da filha de Jerusalém. Por que te abandonas à tristeza? Porventura não tens rei, ou pereceu o teu conselheiro, pois se apoderou de ti a dor, como da que está com dores do parto? (Porém) afligi-te e atormenta-te, filha de Sião, como uma mulher que estás de parto, porque agora sairás da tua cidade, e habitarás numa região (estrangeira), e irás até a Babilônia; (mas) lá serás livre; lá te resgatará o Senhor da mão dos teus inimigos. (Miquéias 4; 8-10)

A profecia de Miquéias deixa claro que o reino da filha de Jerusalém teria que ser interrompido, e ela sofreria as dores do parto numa terra distante.  Com o passar do tempo, entretanto, essa visão foi violentamente combatida e caiu no quase esquecimento.

O Segredo
A descendência de Jesus e Maria Madalena foi mantida em segredo para que fosse protegida, inicialmente, da perseguição de Herodes. Assim, logo após a partida de Jesus, vemos que quase nenhuma referência se fez à família ou pessoas intimamente ligadas a Jesus. Isso é especialmente verificado nos Atos doApóstolos, em que não se faz referência a Maria Madalena, Maria-mãe, os irmãos de Jesus, Lázaro, etc.

Eles tiveram que partir para longe (uma terra estrangeira). O REINO da nebulosa filha do Sião (esposa do REI) foi interrompido por causa de seus inimigos e ela teve que partir, com a sua gravidez (dores de parto) e lá pôde finalmente ser livre. A Dinastia Sagrada, o sangue real eram os descendentes de Maria Madalena e Jesus, e ela passou a ser conhecida como a portadora desse sangue real ou sang rèal, sang raal ou ainda santo graal. Isto é, Madalena era tida como o “vaso” ou o “cálice” que trouxe em si o “sangue” ou descendência de Jesus.

A Linhagem Sagrada  Os Reis Merovíngios
Muitos registros dão conta das primeiras missões evangélicas na Bretanha, creditando sempre essa iniciativa a Felipe, apóstolo, e a José de Arimatéia. O eminente clérico Eusébio (260-340), bispo de Cesaréia, e Santo Hilário de Poitiers (300-367) escreveram sobre as primeiras visitas apostólicas à Grã-Bretanha.

O cronista Gildas III (516-570) em seu De Excidio Britanniae afirmava que os preceitos do Cristianismo foram levados à Grã-Bretanha pouco antes da morte de Tibério César, que morreu em 37 d.C. O arcebispo Isidoro de Sevilha (600-636) escreveu que “Felipe da cidade de Bethsaida, de onde também veio Pedro, pregou o Cristo aos galeses, e trouxe às nações bárbaras e seus vizinhos a luz do conhecimento . . . “, que está de acordo com o que escreveu Freculfo, bispo de Lisieux, no século IX.

Segundo Freculfo, Felipe enviou uma missão da Gália para a Inglaterra para propagar a boa nova sobre a vinda de Jesus. No livro De Sancto Joseph ab Arimathea há a afirmação de que em 63 d.C, José de Arimatéia foi até Felipe, o apóstolo, que vivia entre os galeses. Parece não haver qualquer dúvida, entre os pesquisadores, quanto a presença de José de Arimatéia na Bretanha já a partir de 35-37 d.C. isto é, apenas dois a quatro anos após a partida de Jesus. È creditado a José de Arimatéia, a construção da primeira capela acima do solo, a Capela de Glastonbury, pois, até então, os cristãos se reuniam escondidos em cavernas, túneis e construções subterrâneas.

Sarah Kali (Princesa Negra)
O Vaticano inclusive, desde muito tempo, reconhece essa presença naquela região, como atesta o Annales Ecclesiasticae escrito em 1601, pelo Cardeal Barônio, que afirma ter José de Arimatéia chegado à Marselha em 35 d.C., de onde seguiu com sua comitiva até a Inglaterra. Há uma forte tradição na região de Provença, que reconhece a chegada de Maria Madalena, acompanhada de seus irmãos Marta e Lázaro, de José de Arimatéia e outras pessoas. Esta visão da história, está em perfeita consonância com os registros reconhecidos e aceitos.

Existe esse conhecimento, baseado na tradição local, de que Maria Madalena, vindo do Egito, chegou também acompanhada de uma menina, cuja tez morena, bronzeada pelo sol do escaldante Vale do Nilo, logo despertara a atenção de todos. Ao chegar em Provença, Maria Madalena trouxe consigo essa menina chamada Sarah Kali (princesa negra). Muitos pesquisadores acham que essa menina era a filha que Madalena tivera no Egito. Há, ainda hoje, uma forte adoração a Sarah no Sul da França, que era especialmente significativa nos primeiros séculos da Era Cristã. Sara era retratada pelos artistas como tendo a pele escura, por isso o apelido Kali (negra) tomado emprestado do Sânscrito.

Tornou-se muito adorada pelos ciganos desde então, pois estes são originários da Índia, e seu culto sempre foi proibido e seus devotos perseguidos pela Inquisição. A inquisição sempre foi muito forte na Espanha e Portugal e, por extensão, tinha influência no Brasil.

Suspeitamos, inclusive, que a imagem de Sarah Kali tenha chegado ao Brasil, via Sul da França e Norte da Penísula Ibérica (Espanha e Portugal) e seu culto desencorajado por algum padre local que obrigou que se lançasse a imagem ao rio. Mais tarde, foi encontrada por pescadores, e adorada como Maria, mãe de Jesus. Da descendência de Maria Madalena na região do Languedoc (Provença) pouco se soube até bem pouco tempo, pois a Igreja engendrou uma verdadeira campanha para que os Reis Merovíngios (descendentes da Linhagem Sagrada) fossem riscados da História.

Os reis merovíngios eram conhecidos como Reis-Santos. Eram judeus, usavam cabelos e barbas compridos, ao estilo dos nazarenos e viviam em constante oração, praticando a virtude. Procuravam governar o povo na esfera espiritual apenas, e delegavam a administração dos afazeres políticos e mundanos a um oficial do governo. Apesar de reinarem no plano físico, a ênfase era colocada no "reinado espiritual" como o verdadeiro reino, seguindo, pois, os passos de Jesus. Adotaram como símbolos o Leão de Judá e a Flor-de-Lis, a qual viria a se tornar um símbolo da França.

Um descendente merovíngio do rei Dagoberto, Godofredo de Bouillon, empenhou a primeira cruzada para libertar Jerusalém dos muçulmanos e, saindo vitorioso, tornou-se o Rei de Jeruralém em 1099 d.C. Isso marcou o início informal da Ordem dos Cavaleiros Templários, que teve sua fundação, historicamente reconhecida em 1118, por Hughes de Payen. Godofredo também fundou a Ordem do Sião, que mais tarde se chamaria Priorado do Sião e teve como seu primeiro Grão-mestre, Hughes de Payen, que também liderava os Templários.

A Segunda Cruzada à Terra Santa, foi inspirada por São Bernardo de Clairvaux, que conclamou uma multidão de cerca de 100.000 pessoas na Igreja de Vézelay, dedicada a Maria Madalena e exigia dos Cavaleiros Templários o “Obediência de Betânia” em alusão a Maria Madalena e sua irmã Marta. São Bernardo também traduziu, em 1128, a obra Geometria Sagrada dos Pedreiros do Rei Salomão (Maçons). Era pois, um ardoroso devoto de Maria Madalena, defensor dos Templários e Maçons e amigo dos descendentes dos reis merovíngios, apesar da perseguição da Igreja contra tudo que estava ligado à heresia de Provença.

Guardiões do Segredo
Na raiz da manutenção do próprio segredo estava a frontal oposição à Igreja de Roma que rechaçava qualquer atividade ligada à Dinastia Sagrada com brutal violência. Era necessário que toda essa tradição fosse mantida no maior segredo e isso demandava organização, poder e recursos. Nada melhor que organizações justapostas, irmãs entre si e compartilhando diferentes níveis de exposição pública.

No centro estava a Ordem do Priorado do Sião como a mantenedora do segredo e a mais secreta dessas irmandades. Depois vinha a Ordem Rosa-Cruz que se especializava nos segredos místicos com uma exposição menos secreta que a primeira. Essa ordem, não tem qualquer ligação direta com a atual AMORC. Em seguida estava a Ordem dos Maçons, responsável pelos segredos de construções de Templos e locais onde se podiam guardar todas as coisas relacionadas com o segredo. Eram os construtores, que herdaram o conhecimento desde a construção do Templo de Salomão. Eram os discípulos de Hiram Abiff, o grão-mestre da construção do Templo.

Então surgia a mais visível dessas irmandades, a Ordem dos Cavaleiros Templários que era o braço militar, responsável pela reconquista de Jerusalém e restabelecimento de um rei de descendência merovíngia na cidade santa. Os Templários eram o braço mais visível dentre os mantenedores do Grande Segredo.

No centro dessas ordens secretas ou irmandades estava guardada, como a flor-de-lis, a descendência do Sangue Real ou Sangraal, os reis merovíngios ou os descendentes da Linhagem Secreta de Jesus e Maria Madalena.

Existem alguns pontos de convergência concretos que correlacionam todas essas ordens: Algumas construções que não deixam dúvidas sobre a irmandade dessas ordens secretas. Elas compartilhavam entre si a mesma liderança. Seus líderes eram os mesmos, denominados Grãos-Mestres. Isso foi assim até 1180 d.C., quando primeiramente houve uma ruptura na liderança entre os Templários e o Priorado do Sião no episódio que ficou conhecido na história como “O Corte do Olmo”. A partir de então, os Templários passaram a ter um Grão-Mestre separado do Priorado e das outras irmandades, embora o vínculo tenha permanecido forte entre todas elas. Durante o reinado de Henry II, na Inglaterra, o Grão-Mestre dos Cavaleiros Templários também o era dos Maçons, e empregava estes na construção do Templo na Fleet-street, em 1155 d.C. Na Inglaterra, a Maçonaria continuou até 1199 sob a superintendência dos Grãos-Mestres Templários

As Irmandades Secretas e os Descendentes Merovíngios
A partir de São Bernardo de Clairvaux e Hughes de Payen, as irmandades do Priorado do Sião, dos Maçons, Rosa-Cruz e a Ordem dos Templários puderam se espalhar e se desenvolver, como irmandades secretas muito influentes e mantenedoras do Grande Segredo. Todas compartilhavam a mesma liderança, que se denominava o Grão-Mestre.

Os Maçons deram um grande impulso nas artes da Arquitetura e Engenharia de Construção. Denominavam-se “Os Filhos de Salomão”, embora se espelhassem na herança de conhecimento de Hiram Abiff, o construtor do Templo de Salomão.

Os Templários eram monges-guerreiros, que abraçaram a causa de guerrear contra tudo o que ameaçava a independência de Jerusalém, a Cidade Santa. Instituíram um sistema de proteção a transportes de valores, com inúmeros estabelecimentos de recepção e trocas ou compensação, que ao se desenvolver, deu origem ao atual sistema de Cheques e Ordens de Pagamentos. Apesar de muito terem ajudado a Igreja, foram brutalmente perseguidos pela Inquisição, que foi especialmente criada para eliminá-los, a partir de um decreto do Vaticano instigado por Felipe IV , que terminou com um tremendo massacre dos Templários em 1307. Eles se renderam sem luta contra a Igreja, mas foram brutalmente torturados e queimados, muitos, ainda vivos.

Houve também uma violenta campanha para se tirar Maria Madalena de cena. No Evangelho de Tomé, claramente mostra que Pedro tinha muita resistência a Madalena, a ponto de ser advertido por André por causa de sua implicância contra ela. É digno de nota que Pedro nunca foi estabelecido como bispo de Roma (Papa). A bem da verdade, o primeiro bispo nomeado de Roma foi Lino da Grã-Bretanha, filho de Caractaco, conforme registrado nas Constituições Apostólicas da Igreja. Lino foi ordenado por Paulo em 58 d,C. Isso enquanto Pedro ainda vivia !Isso confirma o que escreveu Irineu, bispo de Lyon, em 180 d.C. "Após fundar e construir a Igreja de Roma, os Apóstolos deixaram seu ministério sob a supervisão de Lino" Assim, Pedro nunca foi bispo de Roma e a hegemonia na congregação dos primeiros seguidores era de Maria Madalena, chamada a TORRE DO REBANHO. Mais tarde viria a ser estabelecida a supremacia de Maria Mãe, com a conveniente ocultação da importância de Madalena, embora esta (conforme dispõem os Evangelhos), detinha mais importância que a mãe de Jesus.

Ainda hoje permanece em segredo, porque havia uma fusão nas pessoas de Madalena e João evangelista. Aos Rosa-Cruzes cabia o segredo dessa estranha fusão, além de respeitarem o casamento dinástico como uma ligação Alquímica.

Apesar de que o vitral da capela Hodnet, na Inglaterra indique ser João, na verdade vemos uma figura feminina, segurando o vaso de alabastro, o qual exclusivamente é uma referência a Madalena.Talvez seja uma referência a que se faz de João como o amado discípulo, que poderia bem ser uma inserção posterior, para ocultar a referência a Madalena como a amada discípula, que era a situação real, nos primórdios da Igreja. Ora, vemos no Evangelho de Felipe que Madalena era a amada de Jesus, ao contrário do que pregou a Igreja. Na verdade, a Ordem Rosa-Cruz (Rosa = Madalena e Cruz = Jesus), herdou o conhecimento alquímico e a metalurgia dos conhecimentos de Hiram Abiff, o arquiteto e construtor do Templo de Salomão.

Sabemos, sem qualquer sombra de dúvidas, que o principal feito da Maçonaria-Livre foi a construção da Capela Rosslyn, em meados do Século 15. Rosslyn era também um importante reduto da Ordem. Mais tarde, pesquisas históricas confirmaram essa visão, pois a família Saint Claire de Rosslyn tornou-se, por direito hereditário, a Grande-Mestra das Artes, Fraternidade e Ordens da Escócia e, conseqüentemente, o posto de Mestres dos Maçons da Escócia até o final dos anos 1700

Assim, William Saint Claire arquitetou e construiu a Capela Rosslyn, utilizando-se dos planos para a construção do Templo de Salomão, incorporando motivos decorativos maçônicos, rosa-crucianos e templários. Existem incontáveis figuras do "homem-verde" na decoração da capela Rosslyn, símbolo este estreitamente ligado ao culto da Deusa da Fertilidade. Na construção da Capela Rosslyn, havia uma preocupação obsessiva com segredo e segurança, especialmente à rede de corredores e salas subterrâneas. Os maçons construtores entendiam que algo de muito valioso estava para ser escondido no santuário, em seu subsolo e isso era tratado com o maior segredo. A Capela Rosslyn, na Grã-Bretanha, é o mais importante ponto de convergência entre as Ordens dos Maçons, Rosa-Cruzes, Templários e descendentes conhecidos dos merovíngios, os herdeiros do sangue real, a família que emigrou para a Inglaterra, desde 1057 d.C., em fuga das inúmeras perseguições da Igreja: os Saint Claire de Provença.

Simbolismo e Arte  
Como nos tempos mais remotos, as artes referiam-se apenas a temas sacro-religiosos, e como esses temas são tão antigos, os pesquisadores vêem neles referências veladas ao casamento entre os príncipes da Casa de Davi. 
Acima, detalhe mostrando as iniciais HG para hierogamos - casamento dinástico / sagrado, próximo do bordado em X (símbolo da junção masculino-feminino) Por toda a Europa os trovadores viajavam cantando o amor entre o Príncipe e sua Princesa perdida. Não demorou muito e muitos trovadores foram impiedosamente perseguidos pela Igreja! Ora, por que a Igreja haveria de perseguir trovadores que apenas cantavam sobre os temas, recorrentes, da paixão impossível entre um príncipe e uma princesa ? Certamente que se sabia ser esse tema, uma velada referência ao casamento dinástico entre Jesus e Madalena. Na pintura ocorreu o mesmo. Alguns pintores eram iniciados, ou conhecedores do Segredo, por associação com algumas das fraternidades que, de modo subterrâneo, faziam circular o segredo. Entre esses pintores, estavam no centro dessas fraternidades Leonardo da Vinci, Sandro Boticceli, Rafael, Van Durer e outros.

Alguns Símbolos Utilizados  

Jesus
Sol, espada, cruz, unicórnio (Salmos 23, 92), leão, urso, Leão de Judá. O Salmo 23 - 92, compara Jesus ao Unicórnio. Na cultura da época o chifre era sinônimo de poder.

Madalena
Lua, princesa, rosa, vaso, cálice, água, pomba, uva, Santo Graal. A pomba - símbolo conexo com Maria Madalena

Simbolos do Masculino
Feminino incluem a espada ou o triângulo voltado para cima, representando o falo masculino, enquanto o triângulo voltado para beixo representa o vaso ou o ventre feminino. A junção entre esses símbolos, qualquer que seja a disposição geométrica, sempre representa o casamento ou intercurso entre homem-mulher.

Símbolos da fertilidade
Romã, homem verde, roseta, pentagrama, chuva, ciprestes, o círculo.
Inúmeras igrejas e capelas construídas pelos maçons, especialmente dedicadas a Maria Madalena, contêm esculturas desse símbolo de origem celta e ligado ao culto da Deusa da Fertilidade.

Câmara nupcial
Simbolizada pelo jardim. O Cântico dos Cânticos narra o encontro da Noiva e do Noivo em um jardim.

Casamento dinástico ou a Dinastia Sagrada
Estrela de Davi, videira, flor-de-lis, plantas, árvores, vara florida, X, roseta, sementes.

Junções dos símbolos masculino e feminino
Entre os pintores, alguns foram inclusive Grão-Mestres do Priorado do Sião, como é o caso de Leonardo da Vinci e Sandro Boticcelli. O pintor italiano (Simone Martini-1333) colocou Madalena no centro emocional da cena, onde a cruz de Jesus forma um perfeito X bem acima do ventre de Madalena. O "X", na linguagem simbólica, representa a junção do Masculino (espada) e Feminino [vaso ou cálice]

Conclusão
Jesus era um judeu consciente, um rabbi e como tal nada de novo estava ensinando. “Não vim destruir a Lei antiga, mas vim cumprir” (Mateus 5:17)  Ele veio ensinar às pessoas a serem fortes, fervorosas e puras em si mesmas. A buscarem e entenderem que “O reino de Deus está dentro de ti” (Lucas 17: 20-21). Ele não ensinou que bastasse um ato de arrependimento ou uma mera conversão protocolar. Ele exortou a que todos façam seus próprios milagres, no constante aperfeiçoamento de suas virtudes.

Seus ensinamentos foram deturpados por aqueles que desejavam enfraquecer as pessoas e, assim, poder controlá-las. Ele NUNCA disse que só ele podia fazer milagres. Ele incentivou a TODOS fazerem prodígios e serem como ele.

O milagre de Jesus não foi curar um cego, mas fazê-lo ver a verdade. Nunca foi curar um aleijado, mas fazê-lo seguir o caminho da virtude. Tampouco foi trazer da morte um homem ou uma menina, mas mostrar a todos uma maneira de viver a vida. Entretanto, fizeram desses prodígios algo mais importante que sua missão de nos ensinar a perfeição e nossa força, enquanto ligados às virtudes espirituais.

Ensinaram que Jesus morreu para nos salvar, quando na verdade ele viveu para nos ensinar!  Nenhum dos eventos isolados, na vida de Jesus, foi determinante na sua missão como Rei-Messias, mas algo muito anterior a tudo isso, quando uma herdeira de Benjamim (Maria) unira-se a um filho da casa de Davi (José). Todos acharam ser este um arranjo perfeito, pois a linhagem de Davi seria restaurada e Siâo seria finalmente libertada.

A missão messiânica de Jesus pressupunha seu ministério, mas também sua descendência, para a restauração da Dinastia Sagrada e nisso ele não estava sozinho. Para o seu ministério ele podia contar com seus dedicados e amados discípulos, especialmente os escolhidos como apóstolos. Para a restauração da Dinastia Sagrada ele contava com ela, Maria Madalena.

Vemos em Felipe que Maria Madalena era a companheira de Jesus. Aquela a quem ele beijava nos lábios! Como profetizou Miquéias, ela teria que fugir a uma terra estrangeira e sofrer as dores do parto, pois estava encarregada de dar continuidade à videira da Casa de Davi. E isto está colocado de maneira bem clara! Ela é aquela que podia sentar-se a sós com o Mestre, em intimidade, e diante dele absorver seus ensinamentos, e essa era a melhor parte que ninguém dela tiraria. Era sua discípula íntima e amada esposa, sua companheira eterna e era parte da alegria que ele encontrou nesse mundo.


domingo, 24 de janeiro de 2010

JESUS CRISTO HERDEIRO REAL DESCENDENTE DO REI DAVI

 
"Se, segundo as listas de Mateus e Lucas, Jesus era herdeiro real da Casa de Davi, então a sucessão da dinastia daquela casa terminaria com Jesus, a menos, é claro, que ele tivesse um filho.

"Nas escrituras do cronista palestino Hegesippus, do século II, lemos que Vespasiano ordenou "que a família de Davi fosse perseguida e que não deveria sobrar ninguém que fosse da dinastia real entre os judeus". Portanto, de uma forma ou de outra, a família de Davi era conhecida como ainda existente por volta de 70 d.C."

"Africanus relatou que, mesmo antes de Vespasiano, durante a vida de Jesus, Herodes Antipas (filho de Herodes, o Grande) tinha ordenado a destruição de todas as genealogias aristocráticas. Mas, continua Africanus, "poucas pessoas cuidadosas mantinham registros dos seus próprios... e tinham orgulho na preservação da memória de suas origens aristocráticas. Isso inclui as pessoas... conhecidas como Desposyni".  "Desposyni, quer dizer "herdeiros do Senhor". Como o padre Martin explicou, "era reservado apenas para os parentes consangüíneos de Jesus"

"Hegesippus relatou em seu Hypomnenata (Memórias) que Domiciano ordenou a execução de todos os herdeiros Desposyni de Jesus. Mas, apesar de muitos terem sido agarrados, alguns foram soltos e "com a liberdade, tornaram-se líderes de igrejas, tanto por terem sido testemunhas, como por serem da família do Senhor"

"De Patmos, João escreveu seu Apocalipse. Com relação à perseguição dos Desposyni, ele explicou como uma mulher que nasceu da coroa de Sofia tinha fugido para escapar do dragão imperial que "entrou em guerra com os remanescentes de sua semente, que detêm os mandamentos de Deus, e testemunharam Jesus Cristo". Na tradição cristã da época, Sofia (a deusa grega da sabedoria), que usava a coroa das 12 estrelas descrita em A Revelação, era representada por Maria Madalena, que tinha fugido para o exílio em 44 d.C.  "O exílio seguiu a captura de Pedro e a execução do apóstolo Tiago Boanerges pelo rei Herodes Agrippa I de Jerusalém (Atos 12:1-2)"

"Herodes Agrippa foi morto por envenenamento. Temendo retaliações (implicadas pelos assassinato), os outros apóstolos fugiram da Judéia naquele período. Pedro e Simão Zelote fugiram, mas Tadeu não teve tanta sorte. Ele foi pego no rio Jordão por Herodes, rei de Chalcis (na Síria), e foi sumariamente executado. Maria Madalena apelou por proteção ao jovem Herodes Agrippa II . Ele conseguiu, com muita lentidão, a passagem dela das terras de Herodes para a Gália (França), onde Herodes Archelaus (irmão de Herodes Agrippa) fora exilado, em 39 d.C. "

"Considerando a visão de João sobre a fuga de Madalena para o exílio, é apropriado reconhecer que, antes de discutir a perseguição imperial de "suas sementes, que guardavam os mandamentos de Deus e tinham o testemunho de Jesus Cristo", ele relata que ela estava grávida quando fugiu: "E estando grávida, gritava com as dores do parto, sofrendo tormentos para dar à luz".

Fonte
O Legado de Maria Madalena
Laurence Gardner
madalenaesposa.blogspot.com

JUDAS ISCARIOTIS E O SEU EVANGELHO

Quase 2 mil anos após ter semeado discórdia entre os primeiros cristãos acerca da verdadeira "missão" de Judas de Kariot (Kerioth, ou Iscariotes, derivado do hebraico Ish Kerioth: Homem de Kerioth, cidade ao sul de Judá), surge à luz do mundo o sagrado Evangelho Segundo Judas. Esse manuscrito, encontrado na década de 50, contém 62 folhas de papiro escritas no dialeto copta, a antiga língua dos cristãos do Egito, e deverá ser publicado brevemente em várias línguas, para o bem da Verdade.

"Após termos recebido os resultados dos testes de datação com Carbono-14, concluímos que este texto é ainda mais antigo do que se pensava e remonta a um período entre o fim do século 3º e início do século 4º", explica o diretor da Fundação Mecenas, Mario Jean Roberty, que se dedica à divulgação de descobertas arqueológicas

Segundo alguns informes vistos na imprensa, investigadores da Universidade de Genebra, na Suíça, começaram a traduzir esse Evangelho. A existência do Evangelho Segundo Judas (Judas, em hebraico, significa Agradecimento), cujo original é verossímil em grego, foi atestada pelo primeiro bispo de Lyon, Irineu, que no século 2º havia classificado esse texto como "herético". "É a única fonte que permite saber que tal evangelho existiu", afirma Roberty, que não quis falar sobre o conteúdo do texto antes da sua publicação. Para o professor Rodolphe Kasser, um dos responsáveis da Universidade de Genebra pela tradução dessa antiquíssima obra gnóstica, o texto foi encontrado no Egito, aparentemente numa escavação clandestina.

Mas por que esse Evangelho, além de outros tantos, não foi sequer divulgado para o público? No Concílio de Nicéia, hoje na Turquia, reunido em 325 por iniciativa do primeiro imperador cristão, Constantino, a igreja limitou a quatro os evangelhos transmitindo os ensinamentos de Cristo, ou seja, aqueles atribuídos a Marcos, João, Lucas e Mateus. Cerca de 30 textos, alguns deles conhecidos, foram descartados porque não estavam de acordo com o que Constantino desejava como doutrina política.De acordo com especialistas, o Evangelho de Judas colocaria em questão certos princípios políticos da doutrina cristã e permitiria uma revolucionária reabilitação de Judas, que durante séculos carregou o estigma de traidor e assassino de Jesus.
Acima, vemos um dos raríssimos fragmentos de um manuscrito copta do Evangelho de Judas. Esse Evangelho era o principal escrito de uma seita gnóstica, chamada de Iscariotes, a qual se baseava na doutrina da Aniquilação do Eu, e disseminou-se muito no Egito, norte da África e em algumas regiões da Europa medieval. Infelizmente, todos os documentos acerca da "Igreja de Judas" e seus membros (os Iscariotes) foram destruídos, restando apenas, em todo o mundo, menos de uma dúzia de pequenos fragmentos que atestam que verdadeiramente essa "seita" gnóstica existiu. Outra prova da existência dessa "Igreja" é o ataque de Irineu, um teólogo católico, em sua obra antignóstica Adversus Haereses, contra essa seita dos iscariotes e seu Evangelho Segundo Judas.

Os partidários de Judas Iscariotes, foram queimados nas fogueiras por ordem da Santa Inquisição . Mas, quem eram os Iscariotes,Tenha-se em conta que Judas, o apóstolo do divino Nazareno, não foi como dizem um traidor. Isso foi uma calúnia que se levantou contra o apóstolo. Judas Iscariotes foi o melhor discípulo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Era um grande hierofante que desempenhou seu papel no Drama Cósmico, esse drama que se representou em todas as épocas e em todas as idades. Ele o aprendeu e o executou de memória, O Drama Cósmico faz parte do evangelho cristão. Esse drama foi trazido pelos Elohim à Terra, veio de outras esferas.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ROSSLYN CHAPEL CAPELA DO GRAAL

Um ancestral dos Sinclair, o Príncipe William St Clair construiu em 1446 uma famosa Capela na Escócia, a Rosslyn Chapel, muitas vezes chamada de Capela do Graal, que está presente nas histórias do Rei Arthur.

É extraordinariamente magnífica a estrutura dessa Capela considerada como um dos lugares mais misteriosos da Escócia, as esculturas apresentam uma perfeição notória comparadas as quaisquer outras encontradas em toda a Europa.

Segundo pesquisadores, os Cavaleiros Templários refugiaram-se em Rosslyn Chapel depois da dissolução de 1312. Há séculos as pedras minuciosamente esculpidas da Rosslyn Chapel chamam a atenção para pesquisas e investigações de historiadores e arqueólogos. A Capela é descrita como “Tapeçaria de Pedra”; uma das esculturas mais impressionantes na Escócia se não da Europa.

Algumas de suas esculturas sugerem que já existia um primeiro contato dos ancestrais da família Sinclair com a América, 200 anos antes de ser descoberta. Suas esculturas e pinturas revelam cenas, plantas entre outras... que até então não eram conhecidas antes do descobrimento de Colombo e que não existiam em nenhum outro lugar no Mundo quando a Capela foi construida.
A área ao redor de Rosslyn desempenhou papel importante na história da Escócia, o castelo era considerado um lugar seguro durante as disputas de independência.
De acordo com Andrew Sinclair (primo distante de Niven Sinclair), sempre houve entre seus familiares Cavaleiros do Graal, que ele chama de Guardiões, mas em relação à família ser ou não descendente de Jesus e Maria Madalena, Andrew que é genealogista da família afirma com sensatez que não há provas que confirmem que SIM ou que NÃO.
(Pesquisador escocês) já afirma que, quando descobriu que estava sendo considerado um dos descendentes de Jesus e Maria Madalena, não ficou de maneira alguma afetado por isso, deixou claro que ele não está procurando uma auréola de segunda mão, se é o que queriam dizer, e concluiu dizendo que a descendência de Jesus e Maria Madalena existe e que sua família casou com os descendentes de Jesus.

O Fato é que Jesus supostamente casou-se com Maria Madalena que provavelmente gerou filhos de Jesus, sendo assim depois da dita crucificação de Jesus (ou não crucificação, pois a crucificação não é fato histórico), Madalena grávida teria (ou ambos teriam) fugido para a França, onde esse descendente de Jesus e Maria Madalena teria se unido em forma de casamento com a Coroa Francesa, assim perpetuando sua linhagem e mantendo o segredo.O tema do Graal (Sangraal – Sangue Real) é um dos grandes legados dos Templários e dos Cátaros. Isto é inegável! Ambos são chamados de "Guardiões do Graal".

O “Sangue Real” (sangraal, Santo Graal, a Linhagem Sagrada) para a Dinastia Merovíngia não poderia ser enobrecido por nenhuma combinação, mesmo que esse sangue viesse a ser de uma Rainha de uma Dinastia Real ou do meio de cortesãs. Para os Merovíngios, sua fortuna permanecia em seu sangue e era compartilhada por todos os que fossem daquele sangue.

Essa Linhagem Sagrada, o Santo Graal ou Sangue Real que envolve Jesus, Maria Madalena, provavelmente venha a ser o grande segredo resgatado do Antigo Templo de Salomão; segredo esse que fez até o próprio Papa curvar-se diante dos Cavaleiros Templários, concedendo privilégios não dada a nenhuma outra ordem militar. Com o passar dos anos, a ordem se transformou no mais poderoso braço militar dos cruzados, espalhando-se por toda a Europa.

Do ponto de vista Histórico, na Galileia, há cerca de dois mil anos, nascia o fundador de uma seita, que acabaria provavelmente crucificado com seus trinta e poucos anos ou...sobrevivido até seus oitenta e poucos anos, seu nome, JESUS.

Do ponto de vista Religioso, há diferentes visões desse Sábio Mestre desde a sua crucificação, ele é o nosso Salvador, Profeta para os Muçulmanos, Manifestação de Deus, Avatar para alguns Hindus, Guru para os Teosofistas e adeptos da Nova Era, Encarnação de Deus, Messias, Aquele que traz a Gnose Conhecimento, Filho de Deus.

ROSSLYN CHAPEL ESCONDE CÓDIGO MUSICAL

Decifrada uma partitura musical escondida no arco da Capela Rosslyn. A igreja escocesa que aparece no romance "O Código Da Vinci" revelou outro mistério oculto por quase 600 anos.

Thomas Mitchell, um músico de 75 anos e ex-criptógrafo da Força Aérea Real, e seu filho Stuart, compositor e pianista, descreveram a peça como "música congelada". "A música foi congelada no tempo pelo simbolismo", escreve Mitchell em seu site, que traz detalhes do projeto de 27 anos para decifrar o código da capela. Para ele, "era só questão de tempo até que o simbolismo começasse a se revelar e a fazer sentido para a percepção científica e musical".

Stuart Mitchell disse que ele e o pai ficaram intrigados pela gravação nos arcos da capela, onde há 13 anjos músicos e 213 cubos que formam padrões geométricos.
"Eles são tão lindos e tão finamente detalhados que pensamos que poderia haver uma mensagem ali", afirmou Stuart .

Anos de pesquisa levaram os Mitchell até um antigo sistema musical chamado cimática, ou padrão Chladni, formado por ondas sonoras em afinações específicas.

Os dois homens ligaram cada padrão dos cubos gravados a uma afinação Chladni, e finalmente puderam descobrir a melodia. Os Mitchell batizaram a peça de "O Moteto de Rosslyn" e a completaram com a letra de um hino contemporâneo.  Eles também já agendaram uma estréia mundial na capela, quando quatro cantores acompanhados por oito músicos interpretarão a peça usando instrumentos medievais.

Simon Beattie, do Fundo da Capela Rosslyn, disse ter ficado felicíssimo com a solução do mistério e intrigado com a música. "Não é algo que você vai ouvir no carro, mas certamente é uma peça interessante. Tem uma sonoridade medieval", afirmou.

O livro de Dan Brown já vendeu mais de 15 milhões de exemplares em todo o mundo e deu certa fama à capela Rosslyn.  Antes do lançamento da obra, a pequena capela, construída em 1446, recebia cerca de 9 mil turistas por ano. Em 2003, o templo registrou  38 mil turistas e no ano seguinte foram 68 mil. Em 2005, estima-se que o número de visitantes passou de 100 mil pessoas.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O EVANGELHO ESSÊNIO DA PAZ

Considerações sobre os "Essênios", povo ao qual pertencia Jesus Cristo,
segundo algumas correntes gnósticas e ligadas ao ocultismo  O livro
"O Evangelho Essênio da Paz"de Edmond Bordeaux Szkely, filósofo
especializado em escrituras antigas, traz textos em aramaico do terceiro
século junto a antigos textos eslovenos.

Tais escrituras, comparados e organizados por Szekely,  contrapõem-se ao catolicismo apregoado até os dias atuais. Uma leitura atenta às parábolas
descritas no livro, redireciona a própria construção do catolicismo à Terra, à
Natureza, ao lado feminino das coisas vivas e não vivas. Um bom exemplo
é a Prece para a Mãe Terra, retirada do Livro de Szkely.

A Mãe Terrena, o Planeta Gaia, nos textos traduzidos de Szkely, é valorizada
assim como o Pai, o Deus acima de todas as coisas da Terra. A palavra mãe
deriva de matre, do latim, que assim como matriz e matéria significam origem,
o barro dando forma ao ser.

Ao valorizar a Terra, a matéria que possibilita a vida,estamos nos
reecontrando com a essência do possibilitar uma nova origem, com a
essência do nascimento e do cuidar. Sem o cuidado, não há o próximo
nascimento e sem isso a vida não continua.

O lado feminino oculto das religiões cristãs poderia ser o menos
convencional que o envolvimento de Jesus Cristo com Maria Madalena,
como indicam alguns pesquisadores.

De acordo com as traduções de Szkely, o modelo de vida apregoado por
Jesus Cristo ia muito além dos pedidos de bondade e amor ao próximo.
O modelo de vida de JesusCristo não permitia que o homem maculasse a
Terra, nem o corpo dado por ela, cada indivíduo que assim agisse sofreria
as conseqüências de seus atosatravés da dor e das doenças.

O "Evangelho Essênio da Paz" conta com um Jesus que reverenciava a
Terra e seus pertencentes, que portanto era vegetariano, crudivorista e
higienista segundo nossas concepções modernas e contemporâneas
sobre a alimentação.

Ao fim do livro, tem-se a sensação que a poluição da Terra iniciou-se com
a poluição do corpo originada pela poluição da mente, mas isso, mesmo
hoje, com tantas catástrofes à beira de nossas casas, faz-se perceber.

Gloriosa, de fato, é a herança do Filho do Homem, pois só a ele é dado
entrar na   Corrente da Vida que o conduz ao reino do Pai Celestial. "
Antes disso, porém, faz-se mister que procure e encontre a paz com o
corpo, com os pensamentos, com os sentimentos, com os Filhos dos
Homens, com o conhecimento sagrado e com o reino da Mãe Terrena.

Em verdade vos digo, esta é a embarcação [Planeta Terra]que carregará
o Filho do Homem, pela Corrente da Vida, a seu Pai Celestial. Precisa ter
a paz sétupla antesde poder conhecer a paz que sobreleva entendimento,
incluindo deseu Pai Celestial"

Prece para a Mãe Terrra
"Abençoado seja o Filho da Luz que conhece
 sua Mãe Terra pois é ela a doadora da vida

Saibas
que a sua Mãe Terra está em ti e tu estás Nela
Foi Ela quem te gerou e que te deu a vida
E te deu este corpo que um dia tu lhe devolverás

Saibas
que o sangue que corre nas tuas veias
nasceu do sangue da tua Mãe Terra
O sangue Dela cai das nuvens, jorra do ventre Dela
borbulha nos riachos das montanhas
flui abundantemente nos rios das planícies

Saibas
que o ar que respiras nasce da respiração da tua Mãe Terra
O alento Dela é o azul celeste das alturas do céu
E os sussurros das folhas da floresta

Saibas
que a dureza dos teus ossos
foi criada dos ossos de tua Mãe Terra

Saibas
que a maciez da tua carne
nasceu da carne de tua Mãe Terra
A luz dos teus olhos,o alcance dos teus ouvidos
nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra
que te rodeiam feito as ondas do mar
cercando o peixinho
Como o ar tremelicante sustenta o pássaro
Em verdade te digo, tu és um com tua Mãe Terra
Ela está em ti e tu estás Nela
Dela tu nasceste,
Nela tu vives e para Ela voltará novamente
Segue portanto as suas leis
Pois teu alento é o alento Dela
Teu sangue o sangue Dela
Teus ossos os ossos Dela
Tua carne a carne Dela
Teus olhos e teus ouvidos são Dela também
Aquele que encontra a paz na sua Mãe Terra
Não morrerá jamais
Conhece esta paz na tua mente
Deseja esta paz ao teu coração
Realiza esta paz com o teu corpo.
Clarissa Taguchi é idealizadora da Cia Eco Brasil