sábado, 28 de maio de 2011

ROSTO DE JESUS CRISTO APARECE NOS CROP CIRCLES NA GRÃ-BRETANHA


Um dos casos mais interessantes e enigmáticos no que diz respeito ao fenómeno dos crop circles, aconteceu em 30 de Julho de 2010 na Grã-Bretanha.

Um rosto humano semelhante ao de Jesus, apareceu desenhado em dois círculos em ambos os lados da auto-estrada M4, perto de Hungerford em Berkshire. Um encontra-se mais ao norte e o outro mais a sul. Ambos os círculos são compostos por 16 linhas nas quais aparecem outros círculos mais pequenos formando uma espécie de rosto humano. Mas o mais extraordinário nestas duas figuras é que uma é o negativo da outra, como se pode apreciar nas imagens abaixo.

O círculo da esquerda encontrado a norte da M4, círculo da direita encontrado no lado oposto a sul. Depois de descodificada a imagem e utilizando alguns filtros, verificou-se que ao pegarmos na imagem situada a sul e invertendo-a, e de seguida sobrepondo-a sobre a imagem de norte, o resultado é impressionante. Aparece o rosto de Jesus Cristo idêntico ao do Santo Sudário.
Mensagem enviada por Maria Tereza e Paula X

www-ufologia.blogspot.com

SETENTA LIVROS DE METAL ENCONTRADOS EM CAVERNA NA JORDANIA

Esta antiga coleção de 70 livros pequenos, com páginas de chumbo amarrados com arame, pode desvendar alguns dos segredos dos primórdios do cristianismo. Os acadêmicos estão divididos quanto à sua autenticidade, mas dizem que se verificou serem tão fundamentais quanto a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em 1947.

Nas páginas não muito maiores que um cartão de crédito, tem imagens, símbolos e palavras que parecem se referir ao Messias e, possivelmente, até mesmo, a crucificação e ressurreição

Muitos dos livros estão selados, levando a alguns acadêmicos a especular se eles não são a coleção perdida de códices, mencionados no livro bíblico de Apocalipse.

Os livros foram descobertos há cinco anos em uma caverna em uma parte remota do Jordão, para uma região conhecida como o lugar que os cristão se refugiaram após a queda de Jerusalém em 70 D.C. Documentos importantes do mesmo período já foram encontrados lá. Testes iniciais de metalúrgia, indicam que alguns desses livros poderiam datar do primeiro século D.C.
Significado oculto: listas, tabuletas e outros artefatos, incluindo um vaso de incenso, também foram encontradas no mesmo local.
Uma pintura do século 16 descrevendo a morte de Jesus. Os livros de metal contêm páginas com imagens, símbolos e palavras que parecem se referir ao Messias e, possivelmente, até mesmo, à crucificação. 
Dra. Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Estudo do Velho Testamento, confirmou que um livro selado é mencionada na Bíblia.

“Assim que eu vi isso, fiquei estarrecida”, disse ela. “Isso me pareceu tão obviamente uma imagem cristã. Há uma cruz em primeiro plano, e por trás dela, parece ser o túmulo (de Jesus), um pequeno edifício com uma abertura, e por trás que as paredes da cidade.

“Há paredes retratada em outras páginas desses livros também e eles certamente se referem a Jerusalém. É uma crucificação cristã que têm lugar fora dos muros da cidade.

A equipe inglesa lidera o trabalho sobre a descoberta de que os medos do ‘guardião’ de Israel atual, possa vender alguns dos livros no mercado negro, ou pior – destruí-los. Mas o homem que detém os livros nega a acusação e alega ter sido em sua família há 100 anos. Dra. Margaret Barker, ex-presidente da Sociedade de Antigo Testamento do estudo, disse: “O livro do Apocalipse fala de um livro selado que se abria somente pelo Messias.

“Outros textos da época falam de livros selados de sabedoria e de uma tradição secreta transmitida por Jesus aos seus discípulos mais próximos. Esse é o contexto para essa descoberta. ”

Esta estimativa é baseada na forma de corrosão que tem acontecido, o que especialistas acreditam ser impossível conseguir artificialmente. Se datação for confirmada, o livro estaria entre os primeiros documentos cristãos, antecedendo aos escritos de São Paulo.

A perspectiva de que eles possam conter relatos contemporâneos dos últimos anos da vida de Jesus tem animado os estudiosos – apesar de seu entusiasmo é temperado pelo fato de os peritos já foram enganados por falsos sofisticados.

David Elkington, um estudioso britânico da história religiosa antiga e arqueologia, e um dos poucos a ter examinado os livros, disse que eles poderiam ser “a grande descoberta da história cristã.

“É um pensamento de tirar o fôlego, que esses objetos poderiam ter sido guardados pelos santos nos primórdios da Igreja”, disse ele.

Mas os mistérios sobre as suas páginas antigas não são o único enigma dos livros. Hoje, o paradeiro deles também são um mistério. Após a sua descoberta por um beduíno da Jordânia, o tesouro foi posteriormente adquirido por um beduíno israelense, que as diz ter contrabandeado ilegalmente através da fronteira com Israel, onde permanecem.

No entanto, o governo jordaniano está agora trabalhando para repatriá-los e garantir sua volta. Philip Davies, professor emérito de estudos bíblicos da Universidade de Sheffield, disse que há fortes evidências de que os livros têm sua origem cristã, já que em suas placas tem um modelo de um mapa da imagem da cidade santa de Jerusalém.

Professor Davies disse: “A possibilidade de origem hebraica-cristã é certamente sugerida pela imagem e, em caso afirmativo, esses códices são susceptíveis de trazer luz nova e dramática para a nossa compreensão de um período muito significativo, mas até agora pouco conhecida da história.”

David. Elkington, que está liderando os esforços britânicos para os livros voltarem para a Jordânia, disse: “É vital que a coleção pode ser recuperada intacta e segura, nas melhores condições possíveis, tanto para o benefício dos seus proprietários como para uma potencial audiência internacional. 

Taty enviou esta Mensagem
happensintheworld.wordpress.com

segunda-feira, 9 de maio de 2011

ORDEM DOS TEMPLÁRIOS! POR QUE NÃO REZO O PAI NOSSO

SENHOR, perdoa-me se não rezo a oração que teu filho nos ensinou, pois julgo-me indigno de tão bela mensagem. Refleti sobre esta oração e cheguei às seguintes conclusões:

Para dizer o “PAI NOSSO”, antes devo considerar todos os homens, independentemente de sua cor, raça, religião, posição social ou política, como meus verdadeiros irmãos, pois eles também são teus filhos; devo amar e guarnecer a natureza e os animais, pois se tu és meu pai, também tu és meu criador, e quem criou a mim, também criou a natureza.

Para dizer “QUE ESTAIS NO CÉU”, devo antes fazer uma profunda análise em minha consciência, procurando lembrar-me quantas vezes te julguei como um celestial pai, pois, na verdade, sempre vivi me preocupando com as coisas materiais.

Para dizer “SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME”,devo antes verificar se não cometi sortilégios ao adorar outros deuses até acima de ti.

Para dizer “VEM A NÓS O VOSSO REINO”, devo antes examinar minha consciência e procurar saber se não digo isso apenas por egoísmo, querendo de ti tudo, sem nada dar em troca.

Para dizer “SEJA FEITA A VOSSA VONTADE”, devo antes buscar meu verdadeiro Ser e deixar de ser falso cristão, pois a tua vontade é a união fraternal de todos os seres que criastes.

Para dizer “ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU” devo antes deixar de ser mundano e me livrar dos desenfreados prazeres, das orgias, da inveja, do orgulho e do ciúme.

Para dizer “O PÃO NOSSO DE CADA DIA DAÍ-NOS HOJE”, devo antes repartir o pão que me destes com os meus irmãos mais carentes e necessitados, pois é dando que se recebe; é amando que se é amado.

Para dizer “PERDOAI AS NOSSAS DÍVIDAS ASSIM COMO PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES”, devo antes verificar se alguma vez tornei a estender a mão àquele que me traiu; se alimentei aquele que me tirou o pão; se dei esperanças e acalentei quem me fez chorar, pois só assim terei realmente perdoado aos meus devedores.

E para dizer “E NÃO NOS DEIXAI CAIR EM TENTAÇÃO, MAIS LIVRA-NOS DO MAL”, devo antes deixar limpo o foco dos meus pensamentos; amparar a mão estendida, socorrer o pedido de aflição, alimentar a boca faminta, iluminar os cegos e amparar os aleijados, auxiliando a construção de um mundo cada vez melhor.

E finalmente Pai, para dizer “AMÉM” deverei fazer tudo isso agradecendo ao meu criador, cada segundo de minha vida, como a maior dádiva que poderia receber.

No entanto Senhor, embora procure sinceramente assim proceder, ainda não me julgo suficientemente forte, no intuito de tudo isto te prometer e realmente cumprir. Por isso perdoa-me Senhor toda a minha imperfeição, mas estou lutando sinceramente para um dia rezar essa oração que Jesus nos ensinou com verdadeira convicção de espírito e pureza de coração.

J. Meirelles

sexta-feira, 6 de maio de 2011

ESSÊNIOS A MANEIRA PERDIDA DE ORAR

A descoberta do Grande Código de Isaías nas cavernas do Mar Morto, em 1946, revelou pistas sobre o nosso papel na criação, que foram perdidas nas edições do século IV a.C. Entre estes achados se encontram as instruções de um modelo “perdido” de orar que a ciência quântica moderna sugere que tem o poder de curar nosso corpo, trazer paz duradoura ao nosso mundo e, quem sabe, evitar as grandes tragédias que a humanidade poderá enfrentar. Cada vez que utilizamos esta tecnologia interna para rezar, experimentamos “O Efeito Isaías”.

Nas palavras de sua época, as antigas tradições, como as dos Essênios, nos lembram que cada oração já foi atendida. Qualquer que seja o resultado que podemos imaginar, assim como cada possibilidade de que somos capazes de conceber, é um aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado “dormente” da possibilidade. São estas mesmas probabilidades de resultados que fornecem as bases para o novo modelo da Teoria das Cordas e Teoria-M, e, muito possivelmente, são responsáveis por várias dimensões do que agora acreditamos ser nossa criação.

Desde esta perspectiva, nosso uso e aplicação da oração, baseada em sentimentos, deixa de ser menos com respeito a “criar” este ou aquele resultado, e se converte em mais por “ter acesso” ao resultado desejado, já criado. Embora as antigas e as modernas tradições parecem concordar com a existência das muitas possibilidades, os questionamentos tem sido sempre sobre: como despertar um resultado específico e o fazer real em nossas vidas atuais? Como podemos chamar a possibilidade de paz em nosso mundo, por exemplo, ou saúde em nossos corpos - possibilidades que já existiam -, quando os acontecimentos de nosso mundo parecem nos mostrar condições de violência e de desastre? A resposta a esta pergunta e a chave para o Efeito Isaías estão fundamentadas na revelação do mistério da oração com base no sentimento.

Os antigos Essênios nos lembram que existe uma forte relação entre o que acontece em nosso mundo interior dos sentimentos e as condições do mundo que nos rodeia. Talvez, extraordinariamente simples, esta relação nos diz que a condição da nossa saúde, nossa sociedade e, inclusive, os padrões do clima são refletidos pela maneira como lidamos com a vida interior. Experimentos recentes na ciência das energias sutis e na física quântica, agora fornecem credibilidade justamente a essas tradições.

Por meio de uma linguagem que somente agora estamos começando a entender, Isaías nos mostra como ter acesso às possibilidades já criadas de saúde, paz e cooperação e como trazê-las à realidade de nossas vidas. Já que a ação do nosso mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior de sentimentos, Isaías nos sugere que o façamos, sentindo como se nossas orações já tenham sido atendidas. É precisamente o poder deste sentimento o que dará vida às nossas orações. Novas pesquisas sugerem que, quando sentimos gratidão no cumprimento de nossas orações, em nossos campos de efeito, nossos sentimentos já produzem as condições que trazem novas possibilidades às nossas vidas.

Entender que os resultados se igualam aos sentimentos pode nos ajudar a compreender o que acontece quando parece que nossas orações não são atendidas. Quando rezamos para a saúde de nossas relações, por exemplo, se experimentamos raiva, ciúmes ou fúria nessas relações, por que ficamos surpresos ao verificarmos que essas mesmas qualidades estão refletidas como uma doença em nossos corpos, nossas famílias, escolas, locais de trabalho e nas condições sociais ao nosso redor? A ciência nos cientifica que cada sentimento que experimentamos, cria uma química única em nossos corpos (a química do amor e do ódio está detalhada nos livros The Isaiah Effect e Walking Between the Worlds). As boas notícias são que os mesmos princípios são verdadeiros para os sentimentos de afirmação da vida. Conforme respondemos aos desafios de nossa vida com a compaixão, a compreensão, a tolerância amorosa e a paz, somos capazes de vivenciar estas condições em nossos corpos e, consequentemente, de observar esse efeito sendo espalhado ao mundo que nos rodeia.

Albert Einstein disse, uma vez, que não podemos resolver um problema com o mesmo pensamento que o criou. O poder da oração indenominada (não denominada) que se baseia no sentimento, representa uma oportunidade para conduzir os grandes desafios do nosso tempo, dentro de um novo paradigma de entendimento consciente e sentimentos, que refletem aquilo que desejamos vivenciar.

Em vez de impor nossas crenças sobre uma determinada situação, o nosso “perdido” modo de rezar nos lembra que nada precisa ser "criado", pois qualquer resultado que se possa imaginar para essa situação já existe. Podemos servir de maneira mais eficaz se, em primeiro lugar, buscamos sentir o resultado de cada condição que escolhemos vivenciar em nosso mundo. Condições estas como a paz e a cooperação entre os governantes e as nações, ou então, a prosperidade que virá após se dar um tratamento igual a todos os povos e raças associado ao ato de honrar a toda forma de vida do planeta. É pelo reconhecimento e gratidão que sentimos na presença dessas condições que será criado os efeitos quânticos que permitirão a criação de vínculos com os nossos sentimento.

www.greggbraden.net

JESUS CRISTO E AS TRIBOS PERDIDAS

Os acontecimentos envolvendo as dez tribos que constituíam o reino de Israel parecem se perder nas brumas da história, como denota o adjetivo “perdidas”. Seu destino parece ter sido selado com a destruição daquele reino pelo rei dos assírios Senaquerib, no século VII a.C. A partir daí, muitos de seus habitantes espalharam-se pelo mundo afora. Com o passar do tempo, os relatos a seu respeito acabaram envolvidos em lendas. Uma boa coletânea dessas lendas encontra-se no CD-Rom produzido pelo Museu da Diáspora Nahum Goldmann, de Telaviv. Falta-lhe, no entanto, uma pesquisa histórica mais completa, envolvendo a arqueologia e ciências afins.

A primeira referência decorrente de um estudo in situ que encontramos está no livro “Jesus Viveu na Índia”, do teólogo alemão Hoger Kersten, que viajou por todo o Oriente para pesquisar sobre o tema. Foi assim que detectou a presença de descendentes das tribos perdidas, desde a Turquia até a China, passando pelo Irã, Afeganistão, Paquistão e Índia. Menciona inscrições em hebraico encontradas na Índia e em aramaico no Paquistão. A maior descoberta, entretanto, refere-se ao povo da Cachemira, cuja fisionomia, hábitos, tradições e língua denotam ainda hoje sua origem israelita. A língua, em especial, difere de todos os idiomas falados na Índia, que derivam do sânscrito, e guarda grande parentesco com o hebraico, principalmente o vocabulário empregado pelo povo no dia a dia.

Todos esses povos ali encontrados se dizem descendentes das tribos de Israel, embora tenham o islamismo por religião. É que, a partir do século VII, todos eles foram convertidos a força à religião muçulmana. Só a partir de então é que se poderia começar a falar das tribos de Israel como “perdidas”. Antes, não. Portanto, no século I, durante a vida de Jesus, elas não estavam tão perdidas assim. Muito pelo contrário. É nesse contexto que Holger Kersten vai situar a passagem de Jesus pelo Oriente, onde ele deve ter se sentido inteiramente em casa e não em terra estrangeira.

Foi para mim uma agradável surpresa ter me deparado com a reportagem da revista “Morashá” de dezembro de 98, sobre pesquisa que vem sendo feita pelo rabino Eliahu Avihail desde 1960, comprovando a existência dos descendentes das tribos de Israel no Oriente, que guardam ainda muitos costumes típicos de seus antepassados. A certa altura, diz aquela revista:

“Alguns historiadores afirmam que todos os habitantes da Cachemira, no norte da Índia, são descendentes de judeus convertidos ao islamismo. O rabino Avihail fez duas viagens à região e confirmou a existência de muitos costumes que lembram o judaísmo. Entre eles, o ato de ascender velas e usar barba e peiot”.

Tirante a imprecisão do termo “descendentes dos judeus” que, no caso, deveria ser “descendentes dos israelitas”, tudo o mais parece confirmar as conclusões de Holger Kersten.

As pesquisas de documentos indicam que Jesus esteve no Oriente por, pelo menos, duas vezes: na juventude, antes de seu ministério público, e depois da “ascensão”, descrita no início do livro de Atos. Sua passagem por lá na juventude está registrada num documento encontrado, pela primeira e última vez, pelo historiador russo Nicolai Notovitch, no fim do século XIX. Faz parte da biblioteca de um monastério budista, zelosamente guardado pelos lamas [melhor dizendo, escondido por eles, que não parecem ter maior interesse em que os ocidentais tenham acesso ao documento]. O monastério situa-se em Himis, a 40 quilômetros de Leh, capital do Ladakh [“Pequeno Tibete”].

Quanto à sua segunda estada por lá, ela começa depois da sua “ascensão”, entendida aqui como poder de levitação, que Jesus dominava [Mt 14,22-33; Mc 6,45-52; Jo 6,16-21], bom yogue que era.

Seu encontro com Paulo de Tarso anos depois às portas de Damasco, onde Jesus orientava um círculo essênio dirigido por Ananias [At 9,1-19], as histórias de Santo Issa, incorporadas pela tradição muçulmana em todo o Oriente,  os evangelhos apócrifos dão notícia de sua volta à Índia em companhia de Tomé, passando por Taxila, no atual Paquistão; o mais importante, o seu túmulo nas proximidades de Sri Nagar, capital da Cachemira, guardado até hoje por sacerdotes muçulmanos –  isso dá testemunho de outra versão da vida de Jesus, diferente da do Credo de Nicéia.

Sua passagem pelo Oriente parece ligar-se às escolas de sabedoria, cujos integrantes ficaram conhecidos como sufis. São anteriores ao islamismo, conforme reconheceu o próprio Maomé, ao afirmar que “aquele que houve a voz do povo sufista e não diz amém, é lembrado na presença de Deus como um insensato”, da mesma forma como já havia conclamado seus seguidores a respeitar “o povo do livro”, isto é, judeus e cristãos.

Os descendentes das tribos de Israel, sob a orientação de Jesus, bem podem estar na origem de tais escolas esotéricas, de que as igrejas cristãs no Ocidente seriam tão somente uma versão mais popular ou exotérica. Na realidade, as tribos perdidas estariam cumprindo um designo secreto de Deus. O fracasso do reino de Israel seria só aparente, pois permitiu bênçãos muito maiores em prol da humanidade. À esses círculos fora da Palestina parece referir-se o Evangelho, quando diz: Tenho outras ovelhas que não são desse aprisco…[Jo 10,16]; Na casa de meu Pai há muitas moradas…[Jo 14,2]; ou, Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel [Mt.15,24].

Essa versão da vida de Jesus questiona os dogmas instituídos a seu respeito pela Igreja. Em compensação, realça-lhe o papel de grande instrutor da humanidade, exercendo seu ministério em diversas partes do mundo. Um Avatar, diriam os hindus. Um Bodhisattwa, os budistas. Uma nova encarnação de Zaratustra, os seguidores de Zoroastro. Um Messias, os judeus. Sim, um Messias no sentido judaico, sem o sentido de endeusamento e monopólio da salvação que a palavra tomou nas igrejas cristãs. Lembramos que a tradição dos rabinos fala de dois messias: o de Aarão e o de Davi.

Chamamos a atenção ainda para a “coincidência” da realização do concílio de Harã ([cidade homônima de Harã da Mesopotâmia, mas localizada nas proximidades de Sri Nagar, na Cachemira], no final do século I, que resultou na fundação da escola Mahayana e que redirecionou o próprio budismo, tendo o ideal do bodhisattwa como sua característica principal. Sua marca mais importante: a compaixão [O bodhisattwa, para os budistas, é aquele que abre mão de entrar no nirvana e volta para ajudar todos os seres a atingir a iluminação, isto é, a salvação]. Existe algo mais próximo da mensagem de Jesus do que isto? O túmulo de Jesus encontra-se exatamente em Harã e, segundo uma antiga tradição oral conservada pelos muçulmanos da Cachemira, Jesus viveu lá até os 120 anos de idade.

Deixamos para o final o comentário mais relevante para os judeus: a versão da ressurreição, segundo a qual Jesus não morreu na cruz, mas sobreviveu à crucificação [Versão não-oficial que sempre existiu, conhecida por heresia doucetista e que foi mais tarde encampada pelos muçulmanos – Alcorão 4,157]. Como os yogues que se deixam enterrar por vários dias, ele entrou num transe profundo e pôde recuperar-se no sepulcro, nas proximidades do Calvário, que fora adquirido por seu discípulo secreto e membro do Sinédrio, José de Arimatéia, com aquela finalidade. Existem hoje vários indícios que sustentam essa tese, inclusive as narrativas dos próprios evangelhos canônicos, que podem ser interpretadas nesse sentido. Sua comprovação provocaria a maior revolução religiosa dos últimos dois mil anos e livraria os judeus da grande acusação que pesou sobre eles durante todo esse tempo: a de que eles mataram Jesus.

Revista de Estudos Judaicos
Instituto Histórico Israelita Mineiro
dezembro de 1999

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