Uma
“prova documental” de que Jesus era casado encontrada em papiro antigo que
menciona como Jesus falou de Maria
Madalena como sendo sua esposa.
Se
verdadeiro, o documento lança dúvidas sobre uma apresentação oficial da igreja
romana, durante séculos, de Maria Madalena como uma prostituta arrependida e
derruba o ideal (católico romano) cristão de abstinência sexual. Elabora-se uma tendência antiga e persistente
no pensamento cristão, que Jesus e Madalena eram de fato um casal (que
inclusive tiveram filhos), como apresentado por Dan Brown na trama de seu
thriller best-seller “O Código Da Vinci”.
Um
fragmento de um antigo papiro recentemente descoberto (ou somente agora
revelado) faz a sugestão explosiva que Jesus e Maria Madalena eram marido e
mulher, eles eram casados dizem os pesquisadores. O fragmento do tamanho de 8 X
4 centímetros suporta/apoia uma corrente no pensamento cristão que mina séculos
de dogmas da Igreja católica romana, sugerindo que o Messias cristão não era um
celibatário.
O
centro do fragmento contém a frase bombástica onde Jesus, falando a seus
discípulos, diz: “minha esposa”, que os investigadores acreditam que se refere
à Maria Madalena.
O papiro antigo que
aparentemente prova que Jesus foi casado com Maria Madalena
No
texto, Jesus parece estar defendendo-a de algumas críticas, dizendo que “ela
vai ser minha discípula“{ n.t. E ela realmente foi sua principal discípula,
fato subtraído desde os primórdios da história da igreja de Roma que sempre
suprimiu o poder e o aspecto feminino da divindade. O deus de roma é castrado e
pedófilo}. Duas linhas depois, ele então diz aos discípulos: “Eu moro com ela.”
Se
verdadeiro, o documento lança dúvidas sobre uma apresentação oficial da igreja
romana, durante séculos, de Maria Madalena como uma prostituta arrependida e
derruba o ideal (católico romano) cristão de abstinência sexual. Elabora-se uma tendência antiga e persistente
no pensamento cristão, que Jesus e Madalena eram de fato um casal, como
apresentado por Dan Brown na trama de seu thriller best-seller “O Código Da
Vinci”.
O
manuscrito incompleto, escrito em língua copta do antigo Egito, tem sido
estudado pela Professora Karen L. King, professora de teologia na Universidade
de Harvard, a dotação de assento acadêmico mais antiga dos EUA. A Professora
King vai apresentar hoje um trabalho sobre a descoberta em uma conferência
internacional em estudos coptas em Roma após a realização de testes extensivos
e pesquisas para estabelecer a autenticidade do documento.
Ela
disse à Smithsonian Magazine que o fragmento lança (enormes) dúvidas “sobre
toda a alegação católica do celibato sacerdotal baseada em Jesus “como um
celibatário.” Ela acrescentou: “O que
isto mostra é que houve para os primeiros cristãos, para quem a idéia… a união
sexual no casamento poderia ser uma imitação da criatividade de Deus e da
geração e que poderia ser espiritualmente correta e adequada. “
O verso do papiro está
tão danificado que apenas algumas palavras-chave
– ‘minha mãe’ e ‘três’ – foram
decifráveis
Em
um próximo artigo no Teological Harvard Review, a Professora King especula que
este assim chamado ‘Evangelho da Esposa de Jesus “pode ter sido jogado no” lixo
porque as ideias nele contidas fluiu tão fortemente contra as marés das
correntes ascéticas em que as práticas e o entendimento do casamento e das
relações sexuais foram surgindo na igreja católica.
A
Professora King minimiza a validade do fragmento como um documento biográfico,
dizendo que ele provavelmente foi confeccionado no primeiro século, em grego ou
então após a crucificação e, posteriormente transcrito para o copta. Seu
significado em vez disso reside na possibilidade de que uma primeva seita
cristã buscou socorro espiritual ao retratar o seu profeta como tendo uma
esposa.
Esta
representação de Jesus como um homem de paixões e necessidades terrenas não
sobreviveu nas doutrinas das igrejas estabelecidas, que enfatizam o celibato e
o ascetismo como um ideal espiritual. A interpretação do texto pela Professora
King se baseia no pressuposto de que o fragmento é genuíno, uma questão que de
modo algum está definitivamente resolvida.
Um
evangelho diferente: TEXTO DO FRAGMENTO EXPLOSIVO
O
verso do antigo papiro está tão danificado que apenas algumas palavras-chave –
“minha mãe” e “três’ -foram decifradas, mas na parte da frente, ou recto, a
Professora King decifrou oito linhas fragmentárias:
.
Uma imagem
.
Negar. Maria é digno de
.
Os discípulos disseram a Jesus,
.
Jesus disse-lhes: Minha esposa
.
Ela será capaz de ser minha discípula
.
Quanto a mim, eu moro com ela, a fim de
.
Não [para] mim. Minha mãe me deu vi [da] …
.
Deixe as pessoas perversas aumentarem (de número)
Vídeo:
Harvard Prof explica o que está no fragmento de papiro
Quatro
palavras em um fragmento de papiro anteriormente desconhecido fornecem a
primeira evidência de que alguns cristãos primitivos acreditavam que Jesus
havia se casado, disse a professora de Harvard, Karen King, ao 10º Congresso
Internacional de ...
Como
os testes químicos de sua tinta ainda não foram feitos, o papiro ainda pode ser
contestado com base na sua autenticidade, embora especialistas independentes
deram o seu apoio com base em outros casos. Para autenticar o papiro, a
Professora King enviou fotos para Anne Marie Luijendijk, professora na
Universidade de Princeton e uma autoridade em papiros coptas e escrituras
sagradas.
A
Professora Luijendijk retransmitiu as imagens para Roger Bagnall, um papirólogo
de renome, que dirige o Instituto para o Estudo do Mundo Antigo da Universidade
de Nova York. Conhecido por suas avaliações mais conservadoras da autenticidade
e data de papiros antigos, o Professor Bagnall, no entanto, confirmou que ele
acreditava que o documento era genuíno.
O
dialeto do escriba e o estilo de escrita, a cor e a textura do papiro, ajudaram
a data-lo para a segunda metade do século IV d.C. e colocam a sua provável
origem no Alto Egito (Delta do Rio Nilo). Os detalhes do fragmento que apoiam
uma outra visão da vida de Jesus que começou a ganhar força desde a descoberta
de um esconderijo de antigos manuscritos em Nag Hammadi, no Alto Egito, em
1945. Estes
manuscritos difere muito da linha oficial da Igreja (catolicismo).
Aparecendo
a Cristo, após a ressurreição, a
Madalena de Ticiano: Um papiro recentemente descoberto antigo sugere que o
Messias e Maria Madalena eram marido e mulher.
O
Que é o cristianismo gnóstico?
O
gnosticismo é um termo acadêmico moderno para um conjunto de crenças religiosas
esotéricas encontradas entre os primeiros grupos cristãos que acreditavam que a
realização do conhecimento intuitivo é o caminho para a salvação.
Em
geral, eles acreditavam que o mundo material foi criado por Deus, mas não
através de algum intermediário sendo por vezes identificado como Ahriman,
Satanás ou Javé.
Jesus
é identificado por alguns gnósticos como uma encarnação do ser supremo que se
encarnou para trazer Gnosis (conhecimento) à terra, de acordo com a Wikipedia.
Outros negam que Jesus era Deus feito carne, afirmando-lhe apenas que seria um
ser humano que alcançou a divindade através da iluminação e ensinou seus
discípulos a fazer o mesmo.
O
movimento se espalhou em áreas controladas pelo Império Romano e entre os godos
arianos, e do Império Persa, crença que continuou a se desenvolver no
Mediterrâneo e no Oriente Médio antes e durante os séculos II e III.
A
Conversão ao Islã e a Cruzada dos Albigenses {n.t. Levada a efeito pela igreja
de Roma contra o maior centro gnóstico da Europa, no sudoeste da França em
Albi, Toulose, Carcassone, que assassinou milhares de gnósticos } em 1209-1229,
reduziu muito o número restante de gnósticos, durante a Idade Média, embora
algumas comunidades ainda existam.
Ideias
gnósticas e pseudo gnósticas se tornaram influentes em algumas das filosofias
esotéricas de vários movimentos místicos do final dos séculos 19 e 20 na Europa
e América do Norte.
Perseguidos
e muitas vezes separados uns dos outros, as antigas comunidades cristãs tinham
opiniões muito diferentes sobre doutrinas fundamentais sobre o nascimento de
Jesus, sua vida e morte. Foi somente com o estabelecimento do cristianismo
(melhor seria dizer catolicismo) como religião oficial do Império Romano que o
imperador Constantino convocou 300 bispos para emitirem uma declaração
definitiva da doutrina cristã (católica).
O antigo Papiro foi
anunciado pela historiadora Karen L. King – The New York Times/Evan McGlinn
Este
assim chamado Credo Niceno – nome derivado da cidade de Nicéia, o local onde se
encontraram os bispos afirmou um modelo
de crença cristã de que é até hoje considerado como uma ortodoxia. As origens
deste último fragmento de papiro antigo revelado ainda são desconhecidas. A
Professora King o recebeu de um colecionador anônimo que o tinha encontrado
entre um monte de papiros gregos e coptas antigos.
Acompanhando
o fragmento acompanhava uma nota sem assinatura e sem data manuscrita de um
tradutor afirmando que é o único exemplo de um texto em que Jesus se refere em
discurso direto como tendo uma esposa. A Professora King, que é capaz de ler
copta antigo, acredita que algumas das frases dentro das passagens do texto
tenham eco em Lucas, Mateus e os evangelhos gnósticos sobre o papel da família.
Estes
paralelos convenceram-na de que este relato da vida de Jesus foi composto
originalmente no século II dC quando tais questões foram tema de debate
teológico intenso. Aqueles que não concordavam com a linha oficial estabelecido
pelo Concílio de Nicéia foram no tempo marcado pela Igreja Romana como hereges
e todos os seus ensinamentos foram suprimidos,
https://thoth3126.com.br/jesus-foi-um-homem-casado-prova-encontrada-em-papiro-a.
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