Sempre que alguém me procura para tornar-se um terapeuta, insisto em informar o caráter ecológico, milenar, essencial, ético e libertário dessa escolha. Também aponto, principalmente a quem é um buscador que este é o convite do Mestre Jesus: Seja um curador energético de corpo e alma. Jesus era um terapeuta e te pede sempre para compartilhar deste ideal. Digo que não só esse Mestre curava. A maior parte dos iluminados, vivos ou não, são terapeutas.
A palavra terapeuta, de origem grega, indica pessoas que curavam, geralmente com as mãos, numa abordagem holística, total e integral. A palavra terapeuta em aramaico significa saber e cuidar. Saber de si mesmo e cuidar do planeta e do próximo. O terapeuta leva paz ao cliente, daí o nome paz-ciente. Esta é a missão, isso é o que a existência espera do curador.
“E quando andares por terras estranhas cure os que estiverem feridos, pois o mal não é o que entra e sim o que sai da boca do homem”. (Jesus de Nazaré)
Os terapeutas, desde milênios, além de levarem a paz tinham um contato profundo com o paciente e estimulavam a sua própria capacidade de cura. Eram atenciosos, carinhosos e, provavelmente como você que lê esse texto, se dedicavam a esse nobre ideal.
Jesus era um rabino e foi iniciado na seita judaica dos Essênios, conhecidíssimos como extraordinários terapeutas e um povo que incansavelmente buscava justiça no mundo.
Em hebraico, língua utilizada pelos essênios, a palavra cura é teraf (mesma raiz de terapeuta), a qual significa soltar os nós, abrir, deixar aberto o paciente, aquele que busca estar consciente da sua paz.
Jesus não só foi um dos maiores e mais conhecidos terapeutas curadores, como abria a confiança na cura: “É você quem está se curando”. Apontava na direção de levarmos o amor a todos: “Ama teu próximo como a si mesmo”.
Como terapeuta você aprende a inspirar-se em São Francisco de Assis a respeitar não somente o ser humano, mas toda a Natureza. “Aqueles que têm olhos que vejam”.
Meu mestre Osho sempre dizia que “o planeta precisa de terapeutas”. De nada adianta esperar que os pseudos “dirigentes” façam algo. Depende de nós e a tu fazer a diferença.
No livro “O Espírito da Saúde”, de Lise Mary há este texto de Jean-Yves Leloup sobre Jesus e os terapeutas, de uma beleza rara:
“Inicialmente os Terapeutas de Alexandria cuidavam do corpo. Nos Evangelhos muitas questões são colocadas sobre este momento da imposição das mãos. A importância da mão através do tocar, através da simples imposição, deixando passar através dela a energia da cura. Jesus é um terapeuta que tem mãos e pede a seus discípulos que imponham as mãos sobre os doentes. Na tradição dos Antigos há um texto que também é encontrado no Evangelho de Tomé, o qual nos diz que temos uma mão na nossa mão. E esta é uma palavra da qual precisamos nos lembrar quando acompanhamos um paciente. Porque temos a nossa mão, com o seu conhecimento e a sua competência, mas através dessa mão flui a grande mão da vida.
Jesus cuidava também dos pacientes através de sua saliva... Jesus trata os pacientes com suas mãos, com sua saliva e também com suas lágrimas...
... Quando Jesus despertava, naqueles que encontrava, o coração de pedra, ou um coração fechado pelo medo e pela recusa, este coração se liquefazia no amor. Por isso dizemos que Jesus era um Terapeuta no sentido físico do termo.
Jesus era também um Terapeuta da alma e da psique. Ele transformava as pessoas em seres capazes de perdão. Esta é a própria função do terapeuta. Diante de alguém que está fechado em suas memórias e fechado no encadeamento de causas e efeitos de seus atos, é preciso recolocá-lo em marcha na direção da vida.
Esta é uma bela tradição das bem-aventuranças e, em hebraico, pode-se traduzir bem-aventurado por "Em Marcha!", como tão bem o fez André Chouraqui.
O ensinamento de Cristo é um convite à caminhada, a ir mais longe, a não se fechar no destino da dificuldade, no destino social. Trata-se, pois, de reabrir a nossa capacidade de ir mais longe.
Jesus é também terapeuta no sentido espiritual do termo, no momento em que ensina seus discípulos a orar. Orar não é recitar preces, mas entrar em relação e em intimidade com a própria fonte do seu ser.
Então Jesus mostrava-se Terapeuta ao ensinar que pela prece o homem podia religar-se à sua fonte. Sabe-se que muitos sofrimentos ocorrem porque o homem se sente cortado da fonte do seu ser, cortado do seu desejo essencial, cortado do desejo essencial da vida que corre através dele. Quando ele se religa a esta fonte, a cura pode ocorrer. Esta cura ocorre também na comunidade, cada um na religião que é a sua, através do provar de sua própria fonte.”
A palavra terapeuta, de origem grega, indica pessoas que curavam, geralmente com as mãos, numa abordagem holística, total e integral. A palavra terapeuta em aramaico significa saber e cuidar. Saber de si mesmo e cuidar do planeta e do próximo. O terapeuta leva paz ao cliente, daí o nome paz-ciente. Esta é a missão, isso é o que a existência espera do curador.
“E quando andares por terras estranhas cure os que estiverem feridos, pois o mal não é o que entra e sim o que sai da boca do homem”. (Jesus de Nazaré)
Os terapeutas, desde milênios, além de levarem a paz tinham um contato profundo com o paciente e estimulavam a sua própria capacidade de cura. Eram atenciosos, carinhosos e, provavelmente como você que lê esse texto, se dedicavam a esse nobre ideal.
Jesus era um rabino e foi iniciado na seita judaica dos Essênios, conhecidíssimos como extraordinários terapeutas e um povo que incansavelmente buscava justiça no mundo.
Em hebraico, língua utilizada pelos essênios, a palavra cura é teraf (mesma raiz de terapeuta), a qual significa soltar os nós, abrir, deixar aberto o paciente, aquele que busca estar consciente da sua paz.
Jesus não só foi um dos maiores e mais conhecidos terapeutas curadores, como abria a confiança na cura: “É você quem está se curando”. Apontava na direção de levarmos o amor a todos: “Ama teu próximo como a si mesmo”.
Como terapeuta você aprende a inspirar-se em São Francisco de Assis a respeitar não somente o ser humano, mas toda a Natureza. “Aqueles que têm olhos que vejam”.
Meu mestre Osho sempre dizia que “o planeta precisa de terapeutas”. De nada adianta esperar que os pseudos “dirigentes” façam algo. Depende de nós e a tu fazer a diferença.
No livro “O Espírito da Saúde”, de Lise Mary há este texto de Jean-Yves Leloup sobre Jesus e os terapeutas, de uma beleza rara:
“Inicialmente os Terapeutas de Alexandria cuidavam do corpo. Nos Evangelhos muitas questões são colocadas sobre este momento da imposição das mãos. A importância da mão através do tocar, através da simples imposição, deixando passar através dela a energia da cura. Jesus é um terapeuta que tem mãos e pede a seus discípulos que imponham as mãos sobre os doentes. Na tradição dos Antigos há um texto que também é encontrado no Evangelho de Tomé, o qual nos diz que temos uma mão na nossa mão. E esta é uma palavra da qual precisamos nos lembrar quando acompanhamos um paciente. Porque temos a nossa mão, com o seu conhecimento e a sua competência, mas através dessa mão flui a grande mão da vida.
Jesus cuidava também dos pacientes através de sua saliva... Jesus trata os pacientes com suas mãos, com sua saliva e também com suas lágrimas...
... Quando Jesus despertava, naqueles que encontrava, o coração de pedra, ou um coração fechado pelo medo e pela recusa, este coração se liquefazia no amor. Por isso dizemos que Jesus era um Terapeuta no sentido físico do termo.
Jesus era também um Terapeuta da alma e da psique. Ele transformava as pessoas em seres capazes de perdão. Esta é a própria função do terapeuta. Diante de alguém que está fechado em suas memórias e fechado no encadeamento de causas e efeitos de seus atos, é preciso recolocá-lo em marcha na direção da vida.
Esta é uma bela tradição das bem-aventuranças e, em hebraico, pode-se traduzir bem-aventurado por "Em Marcha!", como tão bem o fez André Chouraqui.
"Em marcha os humilhados do Sopro!...
Em marcha os humildes!...
Em marcha os famintos e sedentos de justiça!"
O ensinamento de Cristo é um convite à caminhada, a ir mais longe, a não se fechar no destino da dificuldade, no destino social. Trata-se, pois, de reabrir a nossa capacidade de ir mais longe.
Jesus é também terapeuta no sentido espiritual do termo, no momento em que ensina seus discípulos a orar. Orar não é recitar preces, mas entrar em relação e em intimidade com a própria fonte do seu ser.
Então Jesus mostrava-se Terapeuta ao ensinar que pela prece o homem podia religar-se à sua fonte. Sabe-se que muitos sofrimentos ocorrem porque o homem se sente cortado da fonte do seu ser, cortado do seu desejo essencial, cortado do desejo essencial da vida que corre através dele. Quando ele se religa a esta fonte, a cura pode ocorrer. Esta cura ocorre também na comunidade, cada um na religião que é a sua, através do provar de sua própria fonte.”
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