segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

MUHAMMAD ALI AL-SAMMAN DESCOBRIOU OS MANUSCRITOS DE NAG HAMMADI

 
Biblioteca de Nag Hammadi é uma coleção de textos gnósticos do cristianismo primitivo (período que vai da fundação até o Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C.) descoberta na região do Alto Egito, perto da cidade de Nag Hammadi em 1945.
 
Naquele ano, um camponês local chamado Mohammed Ali Samman encontrou uma jarra selada enterrada que continha treze códices de papiro embrulhados em couro.
 
Os códices contêm textos sobre cinquenta e dois tratados majoritariamente gnósticos, além de incluírem também três trabalhos pertencentes à Corpus Hermeticum e tradução/alteração parcial da A República de Platão.
 
Na introdução de sua obra The Nag Hammadi Library in English, James M. Robinson sugere que estes códices podem ter pertencido ao monastério de São Pacômio localizado nas redondezas e tenham sido enterrados após o bispo Atanásio de Alexandria ter condenado o uso não crítico de versões não canônicas dos testamentos em sua Carta Festiva de 367 d.C.,  após o Concílio de Niceia, por monges que teriam tomado os livros proibidos e os escondido em potes de barro na base de um penhasco chamado Djebel El-Tarif.[4] Ali ficaram esquecidos e protegidos por mais de 1500 anos.

Os textos nos códices estão escritos em copta, embora todos os trabalhos sejam traduções do grego.[5]
O mais conhecido trabalho é provavelmente o Evangelho de Tomé, cujo único texto completo está na Biblioteca de Nag Hammadi.
Atualmente, todos os códices estão preservados no Museu Copta no Cairo, Egito.
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca_de_Nag_Hammadi

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