domingo, 5 de novembro de 2017

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CAVERNA QUE CONTINHA MANUSCRITOS DO MAR MORTO É DESCOBERTA EM ISRAEL


 
As escavações em uma caverna a oeste de Qumran, perto da costa noroeste do Mar Morto, provam que Manuscritos do Mar Morto estavam escondidos ali e foram saqueados por beduínos em meados do século passado.

Com a descoberta deste local, os estudiosos agora sugerem que ele deve ser numerado “Caverna 12” ou “Q12”.

A descoberta surpreendente, que representa um marco na pesquisa sobre Manuscritos do Mar Morto, foi feita pelo Dr. Oren Gutfeld e Ahiad Ovadia do Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém, com a ajuda do Dr. Randall Price e estudantes da Liberty University, dos EUA.

Essa é a primeira vez em mais de 60 anos que uma nova caverna que conteve tais pergaminhos é encontrada e propriamente escavada.

A escavação revelou numerosos frascos de armazenamento e tampas do período do Segundo Templo, escondidos em nichos ao longo das paredes da caverna e dentro de um longo túnel em sua retaguarda.
 
Os frascos estavam todos quebrados e seus conteúdos tinham sido removidos. Um par de picaretas de ferro da década de 1950 (armazenadas no túnel para uso posterior) foi encontrado e prova que a caverna foi saqueada.

Até agora, acreditava-se que apenas 11 cavernas abrigaram tais manuscritos. Com a descoberta desta caverna, os estudiosos agora sugerem que ela seja numerada como a Caverna 12. Assim como a Caverna 8, em que frascos, mas não manuscritos foram encontrados, este local receberá a designação Q12.

“Embora no final do dia nenhum manuscrito tenha sido encontrado, apenas um pedaço de pergaminho enrolado em um jarro que estava sendo processado para escrever, as descobertas indicam, sem qualquer dúvida, que a caverna conteve pergaminhos que foram roubados”, disse o Dr. Oren Gutfeld, arqueólogo da Universidade Hebraica e diretor da escavação.

Os achados da escavação incluem não apenas os frascos de armazenamento dos manuscritos, mas também fragmentos de envelopes, uma corda que amarrou os pergaminhos e um pedaço de couro trabalhado que fazia parte de um pergaminho.
Cerâmica, numerosas lâminas de pederneira, pontas de seta e um selo decorado feito de cornalina, uma pedra semipreciosa, também revelaram que esta caverna foi utilizada nos períodos Calcolítico e Neolítico.
 
Esta é a primeira escavação realizada na parte norte do deserto da Judeia como parte da “Operação Manuscritos”, que abrirá a porta para uma maior compreensão da função das cavernas em relação aos pergaminhos, com o potencial de encontrar novos materiais.

“A importante descoberta de outra caverna atesta o fato de que ainda há muito trabalho a ser feito no deserto da Judeia e achados de grande importância ainda estão à espera de serem encontrados”, disse Israel Hasson, diretor-geral da Autoridade de Antiguidades de Israel.

Ele continuou: “Estamos em uma corrida contra o tempo, já que ladrões de antiguidades roubam patrimônios em todo o mundo para ganho financeiro. O Estado de Israel precisa mobilizar e alocar os recursos necessários para lançar uma operação histórica, juntamente com o público, para realizar uma escavação sistemática de todas as cavernas do deserto da Judeia”.

GOOGLE DISPONIBILIZA A VISUALIZAÇÃO DOS MANUSCRITOS DO MAR MORTO


O mundo inteiro terá acesso aos Manuscritos do Mar Morto. O texto, de 2.000 anos, é considerado um dos maiores achados arqueológicos do século passado, e foi encontrado em cavernas perto do Mar Morto no final de 1940.

Imagens de alta resolução, que são cópias fiéis dos originais, estão programadas para estarem disponíveis em poucos meses. Há muito tempo, especialistas reclamam que apenas um pequeno número de estudiosos tem acesso aos pergaminhos, por determinado momento.

Os pergaminhos são delicados e tem que ser mantidos no escuro, em salas de temperatura controlada no Museu de Israel, em Jerusalém. Apenas quatro funcionários treinados estão autorizados a manusear os manuscritos de papiro. A exposição à luz pode danificá-los.

Agora, a Autoridade de Antiguidades de Israel e o Google serão os responsáveis por trazer os documentos à internet, permitindo que estudiosos e o público em geral tenham acesso generalizado aos manuscritos antigos, pela primeira vez.

Segundo eles, o projeto irá garantir que os 30.000 fragmentos originais que compõem os manuscritos sejam preservados, além da ampliação do acesso a eles. Os pergaminhos, que incluem partes da Bíblia hebraica e tratados sobre a vida comunitária e a guerra apocalíptica, têm ajudado a esclarecer fatos importantes sobre o judaísmo e as origens do cristianismo.

Os Manuscritos do Mar Morto estarão disponíveis em suas línguas originais: hebraico, aramaico e grego, e também em uma tradução em inglês. Eventualmente outras traduções serão adicionadas, e recurso de tradução do Google também pode ser incorporado. Os manuscritos poderão ser igualmente pesquisados.

Os Manuscritos já estiveram em exibição em vários locais do mundo, e atraem bastante a curiosidade do público. O Google disse que o projeto de publicá-lo online faz parte de uma grande tentativa de quebrar barreiras e incentivar a divulgação e a preservação do patrimônio mundial e da cultura.

O Google trabalhou junto a universidades européias e ao Museu Nacional do Iraque para trazer outros textos e artefatos online, mas a natureza dos Manuscritos do Mar Morto torna essa escolha a mais atraente para um grande público.

hypescience.com/google-disponibilizara-a-visualizacao-dos-manuscritos-do-mar-morto/